Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 309

"Ei, não é isso... Eduardo Rodrigues, não me entenda mal, não é que eu não queira te apresentar à minha família, mas se meu irmão mais velho nos ver nessa situação, ele te mata!"

Ao ouvir isso, o homem ficou momentaneamente perplexo.

Adriana Barbosa continuou explicando: "A disciplina em nossa família sempre foi muito rígida, mesmo depois de anos de namoro com Cássio Dantas, meus pais e meu irmão não permitem que andemos de mãos dadas ou fiquemos sozinhos fora de casa, principalmente meu irmão mais velho. Ele cuida de mim como se eu fosse filha dele, é extremamente rígido. Se ele nos pegar assim... vai ficar louco de raiva".

Como se tivesse medo de que ele não acreditasse, ela acrescentou: "Se você não acredita, pode perguntar à minha melhor amiga. Ela está no instituto de pesquisa agora e viu como foi feio para um garoto que tentou segurar minha mão escondido, como ele foi espancado!"

"Embora eu saiba que ele provavelmente não pode vencê-lo, também não quero ver vocês dois brigando. Fique tranquilo, assim que essa situação for resolvida, encontrarei um dia para apresentá-lo oficialmente à minha família..."

Ela ainda não tinha terminado de falar quando ouviu uma risada baixa e magnetizante do homem ao seu lado.

Adriana Barbosa: "?"

"Ok."

Ok? Ele concordou?

"Seu irmão mais velho é uma boa pessoa."

Eh? O irmão mais velho é uma boa pessoa? Não era ela a boa pessoa?

Eduardo Rodrigues se levantou, abotoando a camisa, e o som do zíper se fechando ecoou. Adriana Barbosa, envergonhada, desviou o olhar, baixando a cabeça para ver suas próprias roupas em desordem, o peito coberto de marcas de beijo, com alguns botões até arrancados, uma visão... constrangedora.

Ela se levantou do sofá e olhou ao redor do escritório, confusa.

"Posso me esconder no seu banheiro?"

"A luz do banheiro é acionada por sensor, ela acenderá automaticamente se alguém entrar."

Eduardo Rodrigues: "Debaixo da mesa do escritório".

Boa ideia!

Os olhos de Adriana Barbosa se iluminaram e, sem pensar duas vezes, ela se arrastou para baixo da mesa.

Ela era alta demais para caber completamente embaixo da mesa, e tentou várias posições até que finalmente teve que se ajoelhar, agachada.

A garota, ajoelhada sob a mesa, com os lábios vermelhos como rosas, de frente para a cadeira onde ele normalmente se sentava, parecia... Eduardo Rodrigues franziu a testa, uma veia pulsando em irritação, enquanto um fogo ardente parecia arder em seus olhos, como se quisesse acabar com ela.

Mesmo assim, ela disse, sem perceber o perigo: "Edu, você tem que ser forte!"

"De jeito nenhum podemos deixar meu irmão descobrir que estou aqui!"