Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 40

"Muito bem, você é muito bravo! Quer um doce?"

Ela tirou do bolso um punhado de doces coloridos em forma de estrela-do-mar, comprados hoje em um ponto turístico famoso na internet. Não só tinham uma aparência atraente como o sabor era incrível.

"Não me trate como uma criança!" - Bernardo Gomes disse, irritado, mas quando baixou os olhos e viu os doces brilhantes em sua mão, exclamou surpreso: "São em forma de estrela do mar".

Adriana Barbosa riu. Se ele não é uma criança, então o que ele é?

Um punhado de doces em formato de estrela do mar rapidamente transformou os dois em amigos inseparáveis. Quando Adriana Barbosa não estava fazendo nada, ela cantava canções de ninar e contava piadas, fazendo Bernardo Gomes rir até não poder mais.

Mas quando ela lhe disse que já estava ficando tarde e que tinha que levá-lo para casa, seu rosto caiu imediatamente.

"O quê?"

"Eu não quero ir para casa..." - Bernardo Gomes disse com tristeza, brincando com a embalagem do doce em suas mãos: "Não há ninguém em casa, é muito solitário e chato, não há ninguém para brincar comigo."

Não tem ninguém em casa?

Adriana Barbosa olhou para o rosto pálido e suave dele e para suas roupas limpas e elegantes, que não pareciam de alguém que estava sozinho em casa.

"Onde estão seu pai e sua mãe?"

"Eles foram viajar para o exterior. Disseram que meu tio viria para Fernando de Noronha por um tempo e ficaria em casa para brincar comigo, mas eu esperei e esperei, e até a noite meu tio não apareceu. Ele é um grande mentiroso, eu não quero mais falar com ele!"

Dizendo isso, Bernardo Gomes pareceu querer chorar novamente.

Prometer algo a uma criança e não cumprir, esse tio realmente é ruim!

"Então você fugiu de casa?"

"Sim!" - Bernardo Gomes concordou, assoando o nariz: "Se eu não posso esperar por ele, então ele também não vai me encontrar!"

"Vingativo, não é? Mas e se você não voltar agora e ele chamar a polícia para você, o que você faz?"

"Pequeno ator!"

Villa Encantada do Lago, número 27

Dentro da mansão opulenta, um lustre de cristal brilhava com uma luz suave, mas naquele momento, a sala de estar da família Gomes estava mergulhada em uma atmosfera de pânico e medo.

Os servos ajoelhados ao redor olhavam para o homem envolto em uma aura sombria no comando com lágrimas nos olhos.

"Sr. Rodrigues, me desculpe, mas nós também não sabíamos quando o rapaz saiu..."

"Ele disse que queria ir para o quintal soltar pipa, Dona Ana e eu subimos para pegar a pipa e, quando descemos, ele tinha ido embora. Pensamos que ele tinha ido para o jardim, mas não havia nada lá, e o mordomo também sabia disso."

"O jovem sempre nos dizia para onde estava indo, hoje foi muito estranho..."

Na entrada, alguns policiais circulavam, fazendo e recebendo ligações, mas com o passar dos minutos, a equipe de busca ainda não tinha informações sobre o paradeiro do jovem senhor da família Gomes. Eles olharam para o responsável, incapazes de fazer qualquer coisa além de oferecer palavras de consolo.