Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 47

Ela de repente se inclinou, colocando as mãos na nuca de ambos, como uma raposa ágil que pula para capturar sua presa, sorrindo brilhantemente e de maneira hipócrita em direção ao rosto de Bernardo Gomes: "Os resultados da tutoria são realmente impressionantes, é como se ele tivesse se transformado em outra criança instantaneamente. Não pensei que Bernardo fosse gostar tanto da ajuda de seu tio. Se eu soubesse, não teria vindo".

Eu não deveria ter acreditado nas lágrimas do garoto, deixando que ele enfrentasse a dura lição do taco de beisebol!

Bernardo Gomes, pego em flagrante, sorriu timidamente, mas balançou a cabeça como um tambor.

Ele também não queria se esforçar com a lição de casa, mas se procrastinasse ou cometesse um erro, seu tio lhe daria uma lição!

As mãos delicadas e suaves da moça repousavam casualmente na nuca do homem. Enquanto falava, a ponta suave de seus dedos parecia estar acariciando sutilmente a proeminente vértebra, provocando um formigamento quase insuportável, fazendo com que Eduardo Rodrigues perdesse o foco. Os números e símbolos à sua vista se misturavam, e ele até deixou de ouvir o que Adriana Barbosa dizia.

Então, quando Adriana Barbosa se virou para olhá-lo, viu que ele parecia perturbado: "Presidente Rodrigues, então intimidar os outros é como o senhor trata seus convidados?"

"Exatamente! Tio, como você pode tratar a bela irmã dessa maneira? Assim que ela chega, você a obriga a me ajudar com a lição de casa. Ela nem sequer é a professora particular que você contratou!"

"?"

Adriana Barbosa, observando Bernardo Gomes tentando virar o jogo, ficou imaginando qual seria o próximo plano maluco do rapaz, quando ele revelou: "A gente devia levar a irmã para se divertir! Irmã, vamos jogar sinuca lá em cima, é muito divertido!"

Então era isso que ele queria, diversão? Lindo sonho, vá fazer sua lição de casa!

Adriana Barbosa estava prestes a recusar quando se lembrou da cena em que foi traída pelos dois momentos atrás. Não adiantaria se vingar.

"Claro, Eduardo Rodrigues, vamos juntos?"