Sr. Bilionário, sua esposa volta com quadrigêmeos romance Capítulo 20

Quando Louis entrou, ele não conseguia reconhecer mais o quarto. O quarto estava pintado e decorado com pinturas de crianças, penduradas na parede.

Diferentes tipos de brinquedos e brincadeiras estavam lá e quatro berços de bebê estavam colocados em diferentes lados do quarto. Ele sabia que o guarda-roupa foi aberto deliberadamente para que ele visse o interior.

Roupas de bebê por todo o interior do guarda-roupa. Ele viu os produtos de higiene do bebê, loção e tudo o que um bebê precisava para ser cuidado.

Ele ficou de costas para sua mãe. Ele sabia por que sua mãe o chamou. Ela desejava que ele visse o que ela tinha preparado para seus bebês não nascidos e como todos eles foram levado.

Leah Hayden ficou com um olhar frio, encarando as costas de seu filho. Ela podia imaginar o que estava passando pela mente dele. Ela precisava vê-lo chorar e implorar por perdão.

Ela arrumou tudo e então o convidou. Ela queria ver como seria incrível para ele entrar pela porta do quarto que um dia foi ocupado por ele e ver quatro pequenos deitados naqueles berços.

Ela desejava que ele se arrependesse de quanto felicidade ele se privou quando afastou a alegria e as responsabilidades da paternidade e até arruinou a vida daquela mulher inocente.

Pamela estava definitivamente morta ou algo terrível havia acontecido com ela. Não havia como Pamela ainda estar viva e não ter ido até ela. Pamela sabia o quanto Leah a admirava e desejava ver seus netos.

Ainda de pé com as mãos cruzadas, Leah viu Louis limpar os olhos. Ele derramou lágrimas, ele sente a dor que ela sentiu naquele dia quando descobriu seu tratamento desumano e apesar de muitos meses terem se passado, ela não conseguiu se recuperar do que ele fez com Pamela e seus netos não nascidos.

Levou mais alguns minutos antes que Louis reunisse coragem e se virasse gentilmente para encarar sua mãe com os olhos vermelhos.

"Me desculpe, mãe..." ele engasgou. Ele não conseguia dizer mais nada. Ele nem conseguia levantar a cabeça para olhar para sua mãe, mas encarava o chão.

Ele cresceu em um amor absoluto de seus pais. Nunca lhe faltou nada e mesmo aquelas coisas que ele não precisava, seus pais as tornaram disponíveis para ele.

Ele era um típico nascido em berço de ouro. Louis nunca se sentiu tão arrependido por algo como estava se sentindo no momento em seus vinte e seis anos de existência.

Ele recebia apenas uma bronca cada vez que passava dos limites, mas nunca assim. Sua mãe ainda não havia dito nada, mas o quarto que ela o fez ver naquele momento, a dor e o arrependimento que ele sentia ao observar, foram o suficiente para durar a vida toda.

"Não, você não deve se desculpar ainda. Quando precisar se desculpar, você terá totalmente absorvido o motivo pelo qual te chamei" Leah repreendeu e se aproximou.

Ela pegou seu telefone e mostrou a ele um dia específico no calendário. "Me diga, que dia é esse?" Leah perguntou.

Com o coração pesado, Louis respondeu "23 de agosto". Leah Hayden sorriu e assentiu "Bom garoto. E você pode me lembrar a data de hoje?" Ela perguntou novamente.

Louis franziu o cenho. Seu coração já estava batendo muito rápido. Ele podia imaginar para onde a pergunta de sua mãe estava indo. "23 de agosto" ele respondeu.

Então Leah largou o telefone e ficou diante de Louis, segurou seus dois ombros e o empurrou para trás. O homem cambaleou e recuperou o equilíbrio.

"Garoto estúpido, hoje era o dia em que eu teria sido declarada avó. Hoje era o dia em que seus bebês teriam nascido. Hoje era o dia em que eles deveriam ver a luz deste mundo e respirar o ar pela primeira vez.

Sua existência na Terra deveria começar hoje. Hoje, esta família teria feito uma festa, uma comemoração, qualquer coisa possível para expressar nossa felicidade e realização.

E isso não seria para mim ou Ellis sozinho, isso definitivamente envolveria muito mais você. Você teria se juntado ao grupo dos pais.

Ellis teria sido o pai mais orgulhoso hoje ao ver seu menininho ter crescido e também ter se tornado pai.

E eu, como eu teria sido capaz de expressar minha alegria, hein me diga Louis? Eu esperei 26 anos para segurar outro bebê de Ellis em meus braços, você consegue imaginar como seria minha excitação?

Eu não poderia ter outro filho depois de você Louis. Eu realmente desejei e queria, mas os médicos disseram que meu útero era fraco. Não seria capaz de carregar outra criança depois de você.

Eu amava Ellis com minha vida e eu queria que ele tivesse tudo o que ele pudesse sonhar, e isso inclui ter outro filho. Eu implorei a ele para ter outra tentativa, mas adivinhe, ele recusou.

Seu pai se recusou a colocar minha vida em risco para satisfazer seus desejos. Ele me amava muito e eventualmente nós o cobrimos com tanto amor.

As provocações de sua família, a traição de seu ex-noivo no dia em que ela se casou com você não valeram a pena. Ela aceitou seu destino e se casou com você, Louis Hayden!

Eu queria saber que era assim que você nos retribuiria, Louis." Leah não conseguiu continuar falando. Ela começou a chorar.

Ela tinha usado toda a sua força para desabafar. E agora, sua força se foi e suas emoções tomaram conta.

Louis estava no chão soluçando. As palavras de sua mãe eram como uma bomba-relógio, cada palavra estava quebrando sua autodefesa, sua razão sem sentido para empurrar Pamela até o ponto em que fez.

Tudo o que seus pais fizeram foi apenas para o seu bem. O casamento, a barriga de aluguel, a inocente Pamela, tudo era para ele.

Mas ele falhou com eles. Com cada um deles, ele falhou. Ele não conseguiu estar à altura do padrão de um filho e de um marido. Mas ele poderia pelo menos tentar estar à altura da expectativa de ser um futuro pai.

De todos os lados, ele falhou. Isso foi muito estúpido da parte dele. Louis era rico e poderia pagar qualquer coisa que o dinheiro pudesse comprar, mas ele não tinha a coisa mais barata que qualquer mendigo definitivamente teria: o bom senso.

Ele estava suando e soluçando. Ele nunca tinha chorado daquela maneira em toda a sua vida. Na verdade, ele nunca teve motivo para chorar além da morte de seus avós.

Mas naquele momento, ele não conseguia se controlar. Ele não conseguia conter suas lágrimas. A mãe tinha ficado desapontada com ele, não era de se admirar que ela não estivesse interessada em vê-lo todos aqueles meses.

Ele tirou seu terno e sua camisa estava colada em sua barriga. Seu coração estava pesado, ele estava sentindo tanto peso e opressão.

Ele olhou para sua mãe e a viu fungando. Ela tinha chorado por meses e possivelmente decidiu não chorar mais.

Louis se arrastou até ela e quis abraçá-la, mas Leah levantou a mão e o deteve. "Me perdoe, mãe. Por favor, me perdoe", ele não conseguiu dizer mais nada.

Enquanto Louis soluçava em Oak land City, Pamela Grayson acabara de receber alta do hospital.