Meia hora depois, Rosana finalmente saiu do escritório de advocacia.
Manuel desceu do carro, com o rosto assustador, aparecendo subitamente diante de Rosana.
Ela se assustou e, em seguida, furiosa, perguntou:
— Você está me seguindo?
Os lábios finos de Manuel se abriram ligeiramente enquanto ele olhava para o próprio carro.
— Entre no carro e a gente conversa.
— Sr. Manuel, nós não temos mais nada, quantas vezes vou ter que repetir isso?
Rosana, se lembrando das humilhações que sofreu de Sra. Maria e da noiva de Manuel, Joyce, sentiu uma onda de mágoa e amargura tomar conta de seu peito.
Com os olhos vermelhos e cheios de lágrimas, ela respondeu com a voz emocionada:
— Se você continuar me importunando, vou ter que falar com a sua mãe. Vamos ver quem está perseguindo quem!
Após ouvir isso, os lábios pálidos de Manuel se curvaram em um sorriso frio.
— Você acha que eu tenho medo de você? Rosana, realmente acredita que, só porque encontrou um novo advogado, seu pai vai sair da prisão? Você é muito ingênua! Aposto que você nem sabe como o Cristóvão ganhou aquele caso, não é?
— O que você quer dizer com isso? — Rosana perguntou, nervosa. — Fale claramente!
"Será que Cristóvão não é um advogado competente e ganhou o caso de alguma outra maneira? Nesse caso, vale a pena contratá-lo para defender meu pai?"
No entanto, conseguir qualquer informação útil da boca de Manuel seria uma tarefa difícil. Ele havia plantado a dúvida em Rosana, mas, como de costume, deixou a frase pela metade e abriu a porta do carro, sugerindo que ela entrasse.
Por se tratar da segurança do pai, Rosana não tinha outra escolha a não ser entrar no carro de Manuel.
Durante o trajeto, os lábios de Manuel estavam apertados em uma linha fina, e ele não disse uma única palavra. Rosana podia sentir a frieza que emanava dele.
Desesperada, ela finalmente perguntou:
— Foi você que disse à minha mãe que preferia pegar um milhão de reais a ficar comigo? Rosana, você realmente está passando dos limites! — Manuel esbravejou, claramente furioso.
— E qual é a vantagem de ficar com você? Eu quero o dinheiro, não vou ser sua amante! — Rosana rebateu, lutando para se soltar.
No entanto, Manuel a segurou pela cintura, arrastando ela para o andar de cima. Rosana, enfurecida, pensou em usar um golpe que aprendeu para se defender de homens violentos, tentando jogá-lo no chão.
Porém, logo percebeu que Manuel era muito mais difícil de lidar do que Pedro. Antecipando o que Rosana pretendia fazer, Manuel prendeu os pulsos dela e a arrastou para dentro de casa com força.
Com uma voz cruel e impiedosa, ele gritou:
— Então tente viver uma vida feliz sem mim!
Com o som da porta se fechando, Manuel finalmente deixou de conter sua raiva. Ele empurrou Rosana contra a porta, mantendo ela presa. Uma de suas mãos segurava os delicados pulsos dela acima de sua cabeça, enquanto a outra apertava o queixo de Rosana. Ele, com uma paciência contida, a advertiu:
— Seja boazinha e admita que errou. Me peça desculpas e me faça ficar feliz. Talvez, eu te deixe em paz.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...