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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1057

— Esta é a última vez. — Rosana disse, irritada. — É melhor encontrar outra pessoa para te ajudar com essas coisas. E não se esqueça de acertar o meu pagamento. Você é um advogado; não vai me dizer que até essa quantia pretende deixar em aberto?

Manuel agiu como se não tivesse ouvido as palavras de Rosana, embora um leve brilho tenha passado por seus olhos negros antes de se acalmar. Com um tom indiferente, respondeu:

— Estou indo.

Rosana olhou, desanimada, para a porta que ele fechou ao sair. Sabia que Manuel não se importava com o que ela dissesse.

Talvez, na visão de Manuel, não importava o quanto Rosana tentasse resistir; se ele não permitisse, ela jamais conseguiria se afastar dele.

...

No caminho.

Manuel logo percebeu o carro preto que o seguia à distância. Mudando a rota, ele desviou para uma direção diferente da Marques Advogados.

Finalmente, o carro parou em um beco sem saída. Aquele local antes abrigava um prédio, mas agora estava abandonado, sem movimento, mesmo durante o dia.

Quando o homem que o seguia se deu conta de que havia caído numa armadilha, já era tarde. À frente estava o carro de Manuel, e atrás, o veículo dos seguranças de Manuel, bloqueando sua saída.

Manuel desceu do carro e foi até o veículo do perseguidor, batendo no vidro para que ele saísse.

O jovem dentro do carro tremia de medo, mas sem escolha, abriu a porta e desceu, encarando Manuel, que o observava com um olhar frio. Ao mesmo tempo, os seguranças de Manuel também desceram do carro.

— O que vocês querem? — O rapaz perguntou, tentando disfarçar o nervosismo. Ele havia escondido a câmera minutos antes e agora olhava para Manuel, aflito. — Eu nem conheço você, então saia do meu caminho.

Manuel ordenou aos seguranças:

— Vão até o carro e procurem a câmera. Quebrem-na assim que encontrarem! — Em seguida, agarrou o colarinho do perseguidor, esboçando um sorriso frio enquanto perguntava. — Quem te mandou me seguir? aQuem é o seu chefe?

O perseguidor, que na verdade era o motorista da família Pereira, estava fazendo esse tipo de trabalho pela primeira vez.

— Vai me denunciar? Não se preocupe, todos os seus ferimentos evitaram as áreas vitais. Mesmo que você consiga um laudo médico, no máximo serão classificados como ferimentos leves.

Como advogado, Manuel sabia perfeitamente como se manter dentro dos limites da lei. No entanto, o tom desafiante do homem o havia irritado, e ele sinalizou para que os seguranças continuassem a surra.

Finalmente, o homem, em desespero, começou a implorar, chorando de dor:

— Eu estava errado! Por favor, parem! Não aguento mais!

Manuel não demonstrou surpresa diante das súplicas. Observando o homem jogado no chão, disse:

— Diga a quem te enviou para parar com essas infantilidades. Se houver uma próxima vez, as consequências serão muito mais graves do que uma simples surra!

Com isso, Manuel voltou ao seu carro e foi embora. No caminho, instruiu seu assistente:

— Leve esse sujeito de volta à família Pereira e o deixe na porta deles.

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