Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1107

Rosana ficou levemente surpresa, deu um sorriso e perguntou:

— Onde você comprou essa boneca de pelúcia? É tão fofa.

Armando, enquanto ligava o carro, respondeu com orgulho:

— Eu estava esperando você lá embaixo e percebi que há um fliperama ao lado do seu prédio. Fui brincar um pouco na máquina de pegar bichinhos de pelúcia. Hoje eu estava com muita sorte e consegui pegar a maior boneca de todas!

Rosana não conseguiu segurar a risada.

Por um momento, ela se deu conta de algo. Talvez, por ter passado tanto tempo com um homem como Manuel, Rosana quase havia se esquecido do que era rir alegremente.

Nos últimos cinco anos ao lado de Manuel, Rosana vivia sempre tensa.

Ela até sentia certa inveja da simplicidade doce e descomplicada de um relacionamento como o de Armando.

Armando e Manuel eram de personalidades completamente diferentes.

Manuel raramente falava, e o ambiente entre eles era sempre pesado e opressivo.

Mas Armando era diferente; ele dirigia e, ao mesmo tempo, compartilhava com Rosana histórias engraçadas sobre sua vida escolar ou profissional.

Rosana, por sua vez, sorria e respondia às palavras de Armando.

Assim, a atmosfera durante todo o trajeto era harmoniosa e leve.

Em pouco tempo, eles chegaram à casa de Denis.

Era um conjunto habitacional antigo. A mãe de Armando trabalhara numa fábrica de algodão e, desde que ele era criança, eles moravam ali.

Rosana apreciava aquele tipo de construção simples e humilde.

No entanto, como era um prédio antigo, não tinha elevador, e a casa de Denis ficava no último andar, no sexto andar.

Enquanto subiam as escadas, Armando, um pouco envergonhado, explicou:

— Desculpa, o nosso prédio não tem elevador. Na verdade, nunca entendi por que meus pais insistem em morar aqui. Eles têm mais dois imóveis em outros bairros da Cidade M. Por que não vão morar em uma das casas novas?

Rosana sorriu levemente e respondeu:

— Talvez este lugar esteja cheio de lembranças para eles.