Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1138

Na verdade, Rosana não queria se embriagar. Ela queria viver aquele maravilhoso e feliz Dia dos Namorados com clareza, aproveitando cada segundo.

Com os olhos brilhando de alegria, Rosana se levantou e, de forma decidida, foi até Manuel, se sentando em seu colo.

Ela envolveu o pescoço dele com as mãos e o encarou com seus grandes olhos, cheios de sinceridade.

— Sr. Manuel, este é o Dia dos Namorados mais feliz da minha vida. Eu me sinto tão feliz. Eu vou lembrar desse dia para sempre...

Enquanto falava, sua voz se quebrou um pouco. Não pôde evitar pensar em um futuro em que, caso se afastasse de Manuel, talvez não encontrasse outro homem que fosse capaz de amá-la tanto quanto ele.

Manuel, sentindo a proximidade de Rosana, percebeu a energia delicada dela e, ao mesmo tempo, a crescente paixão em seus próprios olhos.

Seu beijo começou suave, tocando a testa de Rosana, depois o nariz, e, finalmente, seus lábios, explorando de forma lenta e tentadora. Rosana não resistiu e, assim, Manuel se aproximou ainda mais.

Depois, ele moveu seus lábios frescos para a orelha de Rosana, acariciando sua pele quente, enquanto sua voz rouca ressoava em seu ouvido:

— Rosa, eu quero fazer amor com você.

O rosto de Rosana corou instantaneamente. No segundo seguinte, ela se sentiu leve, como se estivesse flutuando, caindo suavemente nos braços de Manuel.

— Sr. Manuel... — Rosana inclinou a cabeça para trás, com os olhos escuros e expressivos, aparentando uma inocência tocante, sussurrando o nome dele.

Manuel engoliu em seco, seus olhos se estreitaram ao observar o corpo de Rosana contra o seu. Ele a tocou com firmeza na cintura e perguntou, em tom de voz baixo e impaciente:

— Como você me chama?

— Sr. Manuel... — Rosana, ao ver o olhar intenso e perigoso de Manuel, rapidamente corrigiu: — Manuel...

As palavras de Rosana, tímidas e excitantes, se espalharam como uma chama em um campo aberto, fazendo Manuel aproveitar de cada gesto de prazer e adoração dela.

Naquela noite, Rosana não resistiu em momento algum. Ela se entregou completamente, permitindo que seus desejos mais profundos, aqueles que estavam latentes, a guiassem naqueles momentos de entrega.

A madrugada finalmente chegou ao fim...

...

Rosana passou a noite em claro, se lembrando do Dia dos Namorados que acabara de viver. Ela estava excitada, mas também com medo de perder tudo aquilo.

Ela temia que, ao acordar, tudo fosse uma ilusão, um sonho do qual acordaria e tudo desapareceria.

Foi só quando a luz dourada do sol começou a penetrar pelas cortinas, que Rosana soube que aquilo não era um sonho.