Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1180

Rosana piscou os olhos, fazendo um gesto inocente, e disse:

— Eu mesma que estou falando.

Manuel a observou por um momento, estreitando os olhos antes de perguntar:

— Então, quer que eu chame o Cláudio agora? Você pode perguntar diretamente a ele se quer ficar com você.

Rosana ficou com o rosto todo corado ao ouvir as palavras de Manuel. Ela empurrou ele ligeiramente e respondeu:

— Eu estava só brincando! Na verdade, estava falando por Isabelly, minha colega. Se o Cláudio for solteiro, por que não tentar? Isabelly é ótima, alegre e bondosa, e acho que ela combina bem com o Cláudio.

Manuel soltou uma risada seca e comentou:

— Você realmente se mete demais nas coisas dos outros, não?

Rosana empurrou Manuel de volta para a mesa e disse:

— Já chega, vai trabalhar logo! Eu vou falar com Isabelly e sugerir que o Cláudio a acompanhe até em casa, assim pelo menos crio uma oportunidade para eles.

Com isso, Manuel se acomodou em frente ao computador e continuou com seu trabalho. Rosana então mandou uma mensagem para Isabelly, pedindo para ela voltar para o escritório de revistas.

Logo depois, Manuel terminou o que estava fazendo e, com a noite caindo, eles deixaram o escritório de advogados Marques Advogados.

Para Rosana, cada encontro com Manuel era sempre um momento precioso.

Ela sempre dizia a si mesma que momentos como aquele, ao serem vividos, se tornavam mais raros.

Rosana estava prestes a entrar no carro quando Manuel a puxou.

— O que foi? — Rosana olhou para Manuel, um pouco confusa.

Manuel, com calma, respondeu:

— Vamos a pé, não é longe do jardim de flores daqui.

Rosana assentiu sem hesitar.

De fato, qualquer momento com Manuel, seja de carro, avião ou a pé, sempre lhe parecia romântico.

Enquanto caminhavam lentamente pelas ruas da Cidade M, Rosana olhava discretamente o rosto de Manuel com o canto dos olhos.

Embora ela estivesse radiante, seu coração pulava de nervoso, como um coelhinho batendo rápido dentro do peito.

Foi então que uma luz repentina brilhou atrás deles, cruzando rapidamente o caminho, antes de desaparecer logo depois.

Rosana imediatamente se virou. A rua estava cheia de pessoas, mas aquele mesmo sentimento de ser seguida, que ela sentiu no dia anterior, voltou com força total.

Ela parou de andar, desconfortável, e disse a Manuel, com uma voz alerta:

— Algo não está certo. Alguém está nos seguindo.

— Eu sei. — A resposta de Manuel foi tranquila, como se já soubesse de tudo desde o começo.

Manuel continuou a caminhar, sem pressa, ainda segurando a mão de Rosana, deixando que o seguidor os seguisse e tirasse fotos à vontade.

Rosana estava confusa, tentava entender a situação. Depois de um longo tempo, finalmente fez a conexão.

Ela, ainda com um tom de dúvida, perguntou cuidadosamente:

— Então, você planejou caminhar hoje de propósito? Queria atrair o perseguidor?