Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1234

Manuel não pôde deixar de lançar uma provocação:

— Ah, então você já sabe sobre a gravidez da Rosana. Foi a Natacha quem te mandou aqui? Você realmente não tem limites, tudo pela sua esposa.

Joaquim franziu o cenho, claramente irritado, e respondeu:

— O que você quer dizer com isso? Eu estou aqui por você, não pela Natacha, nem pela Rosana. Não invente coisas.

— Por mim? — Manuel riu com deboche. — O que você faria por mim? Você sabe o que acontece na família Marques? Sabe quem é a Rosana? Ou será que você veio aqui tentar me convencer a assumir responsabilidades por ela?

Joaquim retrucou:

— Sim, o pai da Rosana mereceu o que aconteceu, mas você não fez a família Coronado falir, colocou o Diego na prisão e ainda torturou a Rosana por cinco anos? Se você não consegue engolir isso, faça o que tem vontade e mate o Diego. Aposto que com os seus métodos, você consegue matá-lo e ainda não deixar nenhuma prova.

Manuel olhou para Joaquim, em choque, e perguntou:

— O que você está querendo dizer com isso?

Joaquim continuou:

— Mas, se você não tem coragem de matar o Diego, por que diabos está atormentando a filha inocente dele? Você pode até torturar a Rosana, mas diga-me, como você se sente com isso? Seu coração está tranquilo?

— Cale a boca! — Manuel interrompeu, gritando. — O que há de errado comigo? O que está acontecendo agora é exatamente o que eu queria! Eu quero ver toda a família Coronado na desgraça, desesperada! E outra, você acha que a Rosana é alguma santa? Ela e o pai são exatamente iguais, só pensam em interesses!

Joaquim olhou para Manuel, com um olhar penetrante, como se quisesse atravessar sua alma.

Manuel evitou o olhar de Joaquim e, sem se importar, sorriu de forma desdenhosa:

— Então, sim, eu e a Rosana temos nossos interesses. Eu admito, eu gosto do corpo dela, só isso. A condição dela para abortar o filho foi que eu desse dois milhões de reais, e eu já dei. Não está bom assim? Ninguém está devendo nada a ninguém.

Joaquim finalmente percebeu que o ódio que Manuel nutria estava profundamente enraizado em seu coração, como uma ferida que jamais cicatrizaria.

Joaquim suspirou profundamente e disse: