Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1581

Ivone não mencionou nada sobre o conflito com Manuel, muito menos sobre a questão da doação de rim. Apenas suspirou e disse:

— O resultado foi o mesmo de quando você foi falar com Manuel. Ele não quer ajudar.

Rosana, preocupada, perguntou:

— E agora, o que vocês pretendem fazer?

— Ah, você não precisa se preocupar. Eu e o seu tio Antônio ainda estamos pensando em uma solução. — Ivone respondeu devagar. — Você já fez tanto, só de ter ajudado o Lorenzo mesmo depois de tê-lo conhecido por tão pouco tempo. Eu e o seu tio Antônio estamos muito agradecidos.

— É o mínimo que eu posso fazer, afinal, ele é meu irmão. — Rosana tentou confortá-la. — Mãe, mas não se estresse demais. Se você adoecer no meio dessa situação, isso só vai piorar tudo, principalmente se não conseguirmos salvar o Lorenzo.

Ivone respondeu com um leve suspiro de cansaço e desligou o telefone.

Rosana ficou perdida em pensamentos. Embora já tivesse previsto que Manuel não ajudaria, agora que isso havia se confirmado, ela não conseguia evitar o sentimento de tristeza que a consumia.

Ela realmente não entendia o que havia feito de errado para merecer isso. Por que Manuel precisava machucá-la tanto? Por que ele tinha que assisti-los lutar, completamente impotentes?

Será que, para Manuel, apenas esse cenário de desespero era suficiente para fazê-lo se sentir satisfeito, para lhe dar o prazer de uma vingança cruel?

Durante todo o dia, Rosana permaneceu distraída em seu trabalho. Quando finalmente chegou o momento de sair do escritório ao cair da noite, ela sentiu um alívio.

Rosana pensava em visitar a família Camargo para ver se Natacha ou alguém da família teria alguma ideia ou recurso que pudesse ajudar. Além disso, ela queria conversar com Natacha sobre a doença de Gisele. Talvez houvesse alguma alternativa melhor disponível internacionalmente.

Natacha, sendo uma especialista na área médica, embora não fosse focada em doenças renais, provavelmente conhecia algum professor ou pesquisador renomado que pudesse oferecer suporte.

Com isso em mente, Rosana saiu do trabalho apressada, determinada a ir à casa dos Camargo.

Mas, para sua surpresa, assim que chegou à entrada do prédio da revista, viu Dedé saindo de um carro.

Dedé estava impecavelmente vestido em um terno preto, com os cabelos penteados de forma elegante. Ao lado dele, estava Durval.

— Tia Rosana! — Durval correu até ela com um sorriso animado no rosto.

Surpresa, Rosana perguntou:

— Sr. Dedé, vocês vieram aqui tratar de algum assunto?

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