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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 163

Natacha sentiu um desamparo repentino, percebendo que, apesar da vastidão do mundo, não havia para onde fugir, nenhum caminho a seguir. Diego hesitou antes de falar, com um olhar preocupado e triste.

- Se você continuar aqui mais um dia, Natacha, a família Coronado vai acabar completamente!

Ela assentiu, com os olhos marejados, a voz embargada.

- Eu sei o que fazer, Sr. Diego. Vou voltar para casa esta noite. Desculpe pelo transtorno nos últimos dias.

Diego, com uma expressão de desespero contido, acrescentou:

- Quando estiver diante do Sr. Joaquim, por favor, diga algumas palavras boas sobre mim. Uma única palavra dele pode selar o destino da minha família. Estou sem escolha.

Natacha assentiu levemente, seu coração pesado com uma mistura de tristeza e frustração. Nunca imaginava que Joaquim usaria meios tão baixos para obrigar ela a voltar. Ele queria que ela retornasse implorando.

No caminho de volta à mansão, Natacha riu a si mesma. Ela se sentia como uma marionete nas mãos de Joaquim, totalmente à mercê de suas manipulações. Para ele, ela era apenas um objeto de controle e posse.

Ao chegar à mansão, Dora a recebeu com alegria.

- Senhora, que bom que a senhora voltou. - Ela sussurrou. - O senhor está na sala de estar, o jantar será servido em breve.

Natacha trocou os sapatos e caminhou lentamente até a sala de estar. Joaquim já estava em casa, vestindo roupas confortáveis, o que lhe conferia uma aparência mais amena do que o habitual. Ele estava sentado no sofá, folheando uma revista, e ao ouvir seus passos, levantou o olhar para ela, sem demonstrar surpresa.

- Você voltou? - Joaquim chamou ela com um gesto, como se estivesse chamando um animal de estimação. - Venha aqui.

Para Natacha, aquele gesto era extremamente humilhante, mas ela sufocou a revolta e a humilhação, se aproximando devagar dele.

Joaquim não falou sobre a carta do advogado nem a intenção dela de pedir o divórcio. Em vez disso, ele levantou a mão e acariciou com carinho a rosto dela.

- É bom que tenha voltado.

Natacha deu um passo atrás, desviando o rosto, e falou em tom indiferente:

- Agora que voltei, você pode deixar a família Coronado em paz? Eu fiz o que você queria, então pare de prejudicar eles.

- Vamos, vamos jantar. Conversaremos depois.

Natacha foi conduzida até a mesa de jantar. Dora havia preparado uma refeição requintada, mas Natacha não tinha apetite.

Joaquim sinalizou para Dora servir o prato de Natacha, mas ela interrompeu ele, lançando um olhar de desafio a ele.

- Eu não quero comer. Você pode comer sozinho.

Ela se levantou para sair, mas a voz de Joaquim ficou gélida, uma clara advertência.

- Sente-se. Coma a sua refeição, e então conversaremos. Caso contrário, veja se eu deixo a família Coronado em paz.

Natacha parou, se sentindo forçada a obedecer. Ela sabia que Joaquim estava testando sua paciência e resistência, forçando ela a ceder. Por que ele fazia isso?

Sentada de novo, a tristeza invadiu ela. Ela se perguntou por que ele tratava ela assim. Certamente, com Rafaela, ele nunca recorreria a ameaças ou coerção.

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