Ao ouvir que o Grupo Godoy estava prestes a falir, Rosana ficou feliz, se sentindo quase como se fosse véspera de ano novo. Era como se uma luz de esperança finalmente surgisse à sua frente.
Ela perguntou ansiosa:
— E aquele pista que eu te passei, o Carlos tem alguma ligação com o colapso da Ponte da Cidade M? Ele estava envolvido naquele caso?
Manuel respondeu com cautela:
— Isso ainda está sendo investigado. Afinal, mesmo que o Carlos tenha se envolvido, é um crime grave. Uma vez que isso seja revelado, será uma sentença pesada. Ele não seria tão tolo ao ponto de sacrificar sua própria liberdade para causar a falência do Grupo Godoy.
Rosana suspirou, um tanto desanimada:
— Mas e agora? Só a quebra da cadeia de fundos do Grupo Godoy não é suficiente! Isso é muito fácil para eles!
Manuel procurou acalmá-la:
— Não se precipite. Quanto mais chegamos perto da verdade, mais cautelosos precisamos ser. Fique tranquila, o resto deixa comigo. Não se envolva demais, e, por favor, não exponha nada para o Dedé.
Rosana corcondou, mas logo se lembrou de outra questão importante e disse:
— Entendido. Eu estava pensando em ir até o Grupo Godoy agora para a entrevista sobre a quebra da cadeia de fundos... Mas você não disse que pediu para o Duarte procurar a esposa do Dedé? Não conseguiu nenhuma pista ainda?
Manuel suspirou profundamente antes de responder:
— Eu realmente não queria te contar isso, mas é melhor você estar preparada. A esposa dele provavelmente foi vendida para o País N. A situação lá é caótica, e não podemos prever o que pode acontecer com ela. O Duarte não pode ser muito óbvio nas buscas, tem medo que a família Godoy descubra. Ele está investigando discretamente.
Aquelas palavras gelaram o coração de Rosana. O País N estava em constante turbulência, e lá havia muitos negócios obscuros. Se a mãe de Durval realmente tivesse sido levada para um lugar como aquele, ela teria alguma chance de sobreviver?
O medo apertou seu peito, e com a voz trêmula, ela disse a Manuel:
— Diga ao Duarte para não desistir, por favor. Ele tem que encontrá-la, não importa o que aconteça!
Manuel garantiu a ela:
— Pode ficar tranquila, Rosa. Se houver a menor chance, o Duarte vai se esforçar ao máximo. Afinal, só encontrando ela é que conseguiremos expor os crimes do Dedé.
Rosana olhou para o relógio e, percebendo que já estava na hora de sair, disse:
— Eu preciso ir agora. Vou para o Grupo Godoy.
— Tudo bem, tome cuidado. — Manuel disse, antes de desligar, mas parou um instante e, com uma suavidade nos olhos, acrescentou. — Rosa, eu te amo.
Rosana sentiu seu coração se encher instantaneamente de incontáveis bolhas cor-de-rosa, e um sorriso suave se formou em seus lábios quando ela disse:
— Eu também te amo.
Assim, depois de terminar a conversa com Manuel, Rosana pegou a pauta da entrevista e se dirigiu ao Grupo Godoy.
Na recepção, informaram que Dedé ainda estava em reunião. Nos últimos dias, ele vinha passando o tempo todo em reuniões.
Rosana observou os funcionários, com suas expressões sérias e carregadas, e soube, em seu íntimo, que o Grupo Godoy provavelmente estava em um momento muito crítico.
— Então, vou esperar por ele aqui. — Disse Rosana, se preparando para se sentar na cadeira da sala de espera.
No entanto, a recepcionista a interrompeu:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...