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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1662

Tamires disse repentinamente:

— Irmão, vamos sair do país, por favor? O Grupo Godoy declarou falência, e então nossa família vai embora, e nunca mais voltamos.

Dedé a olhou com um semblante surpreso e perguntou:

— Tamires, o que você está dizendo? A batalha mal começou, e você já quer que eu desista?

O tom de Tamires foi quase um apelo:

— Não vamos mais lutar, por favor. Papai não tem mais jeito, eu não quero que você se machuque também!

— Não! — Dedé respondeu pela primeira vez com uma voz fria e autoritária. — O assunto da família Godoy é comigo. Você continue fazendo o seu papel de filha mimada. Papai assumiu toda a culpa para me proteger. Nessa hora, como posso ser um covarde?

Tamires, desesperada e sufocada, começou a chorar:

— Mas Manuel já não me quer mais. Ele sempre me enganou. Irmão, agora só tenho você e Durval. Eu só quero ficar bem com vocês.

Um semblante de surpresa atravessou o rosto de Dedé, mas logo ele entendeu.

Com uma expressão sombria, Dedé perguntou:

— Manuel está com a Rosana?

O coração de Tamires se apertou, e ela confirmou com a cabeça, dizendo:

— Talvez, eles nunca tenham se separado. Eu fui a tola, não ouvi você nem papai quando vocês me avisaram.

Após suas palavras, Dedé fechou os olhos com força, franzindo a testa, perdido em seus pensamentos.

Quando Tamires soube que Dedé não queria desistir, a luz nos olhos dela se apagou completamente.

Tamires se levantou do sofá, se apoiando nas mãos, e, com um olhar vazio, subiu para o andar de cima.

...

Três dias depois, Dedé vendeu 70% dos ativos fixos e das ações do Grupo Godoy, o que conseguiu, com dificuldade, manter a empresa longe da falência.

Ainda assim, Dedé fez questão de divulgar para o público que a crise econômica do Grupo Godoy estava completamente resolvida, e a empresa havia retornado ao funcionamento normal. Além disso, distribuiu bônus generosos aos funcionários de níveis médio e alto, a fim de apaziguar os ânimos.

— Desculpe, Rosana! Eu ia te avisar, mas o Sr. Dedé insistiu em vir direto falar com você.

— Tudo bem, já entendi. Pode sair agora.

Rosana pensou consigo mesma que, sendo no escritório e com tantos colegas lá fora, Dedé, por mais que a odiasse, provavelmente não teria coragem de fazer algo demais.

Assim, Isabelly saiu e a sala ficou apenas com Dedé e Rosana.

— Sr. Dedé, quanto tempo... — Rosana disse, com os olhos frios e a voz carregada de sarcasmo.

Dedé deu uma risada amarga, cerrando os dentes, e respondeu:

— No final das contas, fui eu quem te dei crédito demais! Rosa, você não percebe? Eu estive completamente apaixonado por você, me entreguei de corpo e alma. Se você realmente tivesse sentido isso, como pôde ter coragem de me trair? Como pôde, junto com o Manuel, me humilhar dessa maneira?

Rosana, sem demonstrar qualquer emoção, respondeu:

— Dedé, você sabe o que é amar alguém de verdade? Você não merece amar ninguém, e ainda menos merece receber o amor de alguém. Só se, antes, conseguir pagar pelas maldades que fez nesta vida!

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