As imagens de monitoramento seguintes confirmaram as suspeitas de Manuel.
Aquela senhora idosa saiu do prédio do hospital, empurrando o carrinho de lixo até a porta dos fundos, onde um caminhão a aguardava.
Manuel ficou completamente desesperado. “Se Rosana foi vendida para o País N, assim como a mãe de Durval, o que será de mim? Como posso viver sozinho neste mundo? Meu universo vai desmoronar com a partida de Rosana.”
Com o coração batendo forte, Manuel pegou o celular e, em um impulso, pensou em ligar para a polícia.
Foi quando o telefone de Dedé tocou:
— Manuel, Rosa está comigo, recebendo um tratamento de luxo. Você não precisa se preocupar com ela.
A voz de Dedé estava tranquila, com um tom provocador.
Manuel apertou com força o celular. Não imaginava que, ainda assim, Dedé tivesse encontrado uma brecha.
Com os dentes cerrados, Manuel respondeu:
— O que você quer, Dedé? Preste bem atenção: se você tocar um dedo em Rosana, eu vou fazer você, Tamires, Durval e toda essa família Godoy pagarem com a vida!
Dedé soltou uma risada baixa e respondeu:
— Por que tanta preocupação? Eu amo tanto a Rosa, como poderia fazer algo com ela? Na verdade, o que eu quero é bem simples: se você quer a sua esposa de volta, troque ela pela minha.
Manuel finalmente entendeu. Dedé estava claramente encurralado. A mãe de Durval era a prova mais contundente contra ele. Para destruir essa evidência, ele planejou esse jogo de "uma vida por outra".
Quando Dedé percebeu que Manuel ficou em silêncio por um tempo, a voz dele se tornou mais cortante:
— Não precisa pensar muito, não, Manuel. Pelo jeito, você não é tão dedicado à Rosana assim...
Depois de encerrar a ligação com Manuel, Dedé olhou para a mulher que ele havia amarrado e silenciado.
Rosana, mesmo sem poder falar, olhava para Dedé com um ódio imenso. Seus olhos eram como lâminas afiadas, disparando um olhar mortal na direção dele.
Dedé sorriu com desprezo e, sem pressa, se aproximou. Arrancou o pedaço de fita preta que selava a boca de Rosana.
Assim que seus lábios ficaram livres, Rosana não perdeu tempo e começou a xingar:
— Dedé, desista disso! A mãe de Durval é a única prova que pode te incriminar. Manuel não é burro a ponto de entregá-la a você. Se tiver coragem, me mate agora!
Dedé deu um sorriso cruel, e, ao se agachar na frente dela, tocou levemente o rosto de Rosana. Sua voz estava carregada de malícia:
— Como eu poderia te matar? Você foi uma das poucas mulheres que eu realmente amei. A última mulher que eu amei foi a mãe de Durval. Pena que ela teve a infelicidade de descobrir coisas que não deveria saber. Caso contrário, agora, eu, ela e Durval estaríamos vivendo juntos, como uma família feliz.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...