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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 170

Natacha estava sentada em sua cama de hospital, olhando pela janela. A vista lá fora era monótona, refletindo seu próprio estado de espírito. Ela se via imersa em seus pensamentos, preocupações e angústias que pareciam se arrastar como as nuvens pesadas que pairavam no céu.

O som das batidas na porta interrompeu sua contemplação solitária. Ela piscou, se sacudindo ligeiramente de seu transe mental. Aquelas batidas ecoavam pelo quarto, trazendo ela de volta à realidade.

Dora, a governanta de expressão tensa, entrou no quarto, sua presença carregada de hesitação. O olhar de Natacha se fixou nela, buscando alguma pista sobre o motivo da visita de Dora e o nervosismo que parecia envolver ela.

Natacha, entediada, pegou o celular, mas Dora rapidamente impediu ela.

- Senhora, você ainda está doente, não deve olhar essas coisas. - Disse Dora, nervosa, tentando tomar o celular de Natacha. - O médico disse que precisa descansar direitinho.

Natacha notou que algo estava errado. Com um tom sério, ela ordenou:

- Dora, me dê o celular.

- Mas... O Sr. Joaquim disse que você precisa descansar. - Insistiu Dora, mais ansiosa do que nunca, sem coragem de devolver o celular.

Natacha saiu da cama de repente, quase arrancando a agulha do soro do braço.

- Senhora, por favor, cuidado... - Dora correu para amparar ela, apavorada. - Não me faça passar por isso. O Sr. Joaquim está apenas tentando proteger você!

O coração de Natacha estava um caos. Com um tom severo, ela gritou:

- Me dê o celular! Agora!

Ela queria saber o que eles estavam escondido dela.

Sem alternativas, Dora entregou o celular a Natacha. No fórum da faculdade, as calúnias haviam sido removidas, mas o estrago já estava feito. A reputação de Natacha estava comprometida, e a simples exclusão das postagens não apagaria as memórias e julgamentos daqueles que as leram.

Ao abrir o Twitter, Natacha encontrou uma declaração oficial no site do Grupo Gonçalves, escrita por seu próprio pai. O documento anunciava a ruptura total da relação entre eles e que ela não teria mais direito a qualquer herança da família.

De repente, Joaquim jogou uma caixa na direção de Luiz. Luiz reconheceu imediatamente: era o presente de aniversário que ele havia enviado para Natacha.

- O que significa isso? - Luiz perguntou, irritado. - Este é um presente meu para Natacha. Se ela quisesse devolver, deveria ter feito isso pessoalmente.

Joaquim riu com desprezo.

- Natacha? Você acha que pode simplesmente chamar ela pelo nome?

Luiz sabia que o incidente no baile tinha causado uma grande confusão e manchado o nome da família Camargo. Joaquim e Paulo não perdoariam ele facilmente. Se sentindo encurralado, Luiz decidiu confrontar Joaquim de frente.

- Você sabe quando é o aniversário dela? - Luiz retrucou. - Você nunca se importou com ela, então por que impede que outros se importem? Pelo menos eu me preocupei, eu pesquisei sobre ela, eu sei do que ela gosta. E você? O que você fez por ela? Por que mantém ela presa, sem deixar ela ir?

Apesar da raiva, as palavras de Luiz continham uma informação que trouxe algum alívio para Joaquim. Ele percebeu que tudo o que Luiz sabia sobre Natacha era fruto de investigação, e não de uma relação íntima. Essa constatação tranquilizou ele um pouco, embora a irritação ainda fervesse sob a superfície.

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