Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1744

Lorena pensou por um momento e então disse:

— Acho que a Viviane é o tipo de pessoa que acaba fazendo inimigos por onde passa. Quem sabe quem ela ofendeu? Talvez alguém esteja tramando contra ela nas sombras.

Karina soltou um longo suspiro e comentou:

— Se a Viviane realmente fosse embora dessa vez, seria um alívio. Mas, como o marido dela é um dos acionistas, ele deve ir até o diretor falar por ela, então provavelmente a Viviane vai continuar nesse escritório. Só de pensar que vou ter que ver a Viviane todo dia no trabalho, fico angustiada. Enfim, chega de falar disso. Eu preciso ir para a sala, os alunos já estão chegando.

Lorena olhou para o relógio, viu que estava na hora e logo se dirigiu para a sala de piano.

...

O dia de trabalho foi intenso. Lorena teve aulas lotadas tanto de manhã quanto à tarde.

Quando finalmente voltou à noite depois de dar a última aula, ela se surpreendeu ao ver Viviane arrumando as coisas na sua mesa.

Lorena ficou paralisada por um instante, até perceber que Karina estava fazendo uma piscadela a ela disfarçada.

Parece que Viviane realmente teria que sair, e nem mesmo o fato de seu marido ser acionista poderia impedir isso.

A princípio, Lorena até pensou que a saída daquela colega indesejável fosse algo que poderia relaxá-la um pouco. Afinal, muitas das tensões no ambiente de trabalho haviam sido causadas por Viviane.

Com isso em mente, o clima de Lorena depois do expediente estava mais leve.

Enquanto isso, lá embaixo, o imponente carro de Duarte estava estacionado na frente da empresa.

Lorena se apressou e entrou no carro dele, dizendo:

— Eu também dirigi hoje, e esse carro é tão chamativo que eu tenho medo de ser falada por aí.

Duarte sorriu e, ao ajudá-la a se ajeitar no banco, colocou o cinto de segurança nela e respondeu:

— Quem é que vai falar? Se alguém se atrever a dizer alguma coisa, eu arranco os dentes dele!

Lorena, ouvindo isso, não pôde deixar de se sentir um pouco desconcertada.

— Você sempre fala de um jeito tão irracional.

Duarte coçou a cabeça, um pouco sem graça, e respondeu:

— Se você não gostar, eu posso mudar, claro.

Lorena achou Duarte adorável. Ele tinha aquele porte forte e imponente, mas diante dela parecia tão... Fofo.

— O que foi, está rindo? — Duarte perguntou, ainda olhando para ela de soslaio enquanto dirigia.

Lorena tentou esconder o sorriso, mas não conseguiu evitar. Desconfiada, ela perguntou: