Duarte se estremeceu levemente, se virou e abraçou Lorena com carinho, perguntando:
— O que aconteceu?
Lorena ergueu seu rosto delicado, com uma expressão suave, e disse:
— Você poderia me buscar e me levar ao trabalho todos os dias?
Duarte ficou surpreso por um momento, mas logo sorriu:
— Eu pensei que fosse algo mais sério. Não tem problema algum em te levar ao trabalho.
Lorena hesitou por um instante antes de perguntar:
— Isso não vai atrapalhar o seu trabalho, vai?
— De jeito nenhum. — Duarte sussurrou no ouvido de Lorena de maneira íntima. — O que é o trabalho perto de você, minha esposa?
O rosto de Lorena, de uma pele pálida e suave, corou com um tom rosado. Ela bateu levemente em Duarte, repreendendo ele com um sorriso tímido:
— Você é insuportável!
Mais tarde, Duarte preparou o jantar e arrumou a mesa na varanda, acendendo velas.
Daquela varanda, a vista da Cidade M à noite era simplesmente deslumbrante e romântica.
A única coisa que faltava era que Duarte se esqueceu de comprar rosas.
Duarte suspirou, quase indo até a floricultura para comprar um buquê, mas Lorena o impediu.
— Já está tão tarde, não precisa ir. — O fato de Duarte se importar tanto com ela a fazia se sentir profundamente feliz. Lorena se apoiou no braço dele e continuou. — Você está tão ocupado e ainda preparou esse jantar à luz de velas para mim, já estou muito satisfeita. Só de saber que você pensa em mim já basta. Flores como rosas, não têm importância.
De repente, Duarte a puxou para mais perto, abraçando a cintura de Lorena e olhando para ela com um olhar intenso. Ele baixou a cabeça, observando a mulher em seus braços, que estava visivelmente nervosa.
— Eu, naturalmente, tenho você em meu coração. Mas me diga, quando você vai se casar comigo?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...