Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1759

— Pode ficar tranquilo, Duarte, uma carta de advogado não significa nada. — Manuel entregou uma xícara de café a Duarte e continuou. — Se ele tivesse provas, já teria chamado a polícia, não precisaria enviar uma carta de advogado para assustar alguém.

Duarte perguntou:

— Mas e se, na próxima etapa, ele for à justiça para registrar o caso?

— E o que isso mudaria? Mesmo que registre, seria apenas uma disputa civil, o pior cenário seria ele pagar alguma indenização. — Manuel deu um sorriso. — Já vi casos como esse várias vezes. Mas, pelo que me parece, a história não é tão simples quanto um suicídio. Eu aconselho você a investigar a fundo a relação entre Zeca e a esposa dele.

Duarte logo percebeu o que ele queria dizer, e perguntou:

— Você está sugerindo que Viviane foi morta pelo marido?

Manuel respondeu:

— Isso é só uma intuição minha, mas ele provavelmente está tentando encontrar um bode expiatório. Se não foi ele quem causou a morte, basta você encontrar provas de que o relacionamento deles estava desgastado. Se o caso for parar na corte, podemos alegar que esse homem, durante o casamento, teve problemas no relacionamento, o que causou uma depressão profunda na esposa.

Duarte não pôde deixar de admirar:

— Você, como um grande advogado, tem a cabeça no lugar, não é? Hoje de manhã, quando recebi a carta de advogado, fiquei sem saber o que fazer. Não tenho medo dele, mas também não quero me meter em um processo!

Manuel riu, dizendo:

— Comigo aqui, você não vai ter que se preocupar com isso! E mais, nossa Lingling está esperando para beber o seu champanhe de noivado.

Ao ouvir isso, Duarte ficou um pouco desconfortável.

Ele olhou para Joaquim e Manuel, ambos alguns anos mais novos que ele, mas já com a vida bem encaminhada. Enquanto isso, Duarte tinha 35 anos, a carreira em frangalhos e, muito menos, uma vida familiar que pudesse considerar feliz.

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