Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1814

Duarte estava um pouco indeciso e disse:

— Naiara só voltou porque eu me machuquei. Ela também não disse quando pretende ir embora. Se eu simplesmente mandá-la voltar, será que ela vai achar que estou expulsando ela?

— Mas a ideia é justamente essa! — Lorena respondeu sem rodeios. — Você não percebe que os sentimentos de Naiara por você já ultrapassaram há muito tempo os de uma irmã para com um irmão? Ou será que você pretende deixá-la ficar e torná-la sua amante?

Duarte levou um susto e a repreendeu baixinho:

— Não fale besteira! Sempre considerei Naiara como minha irmã, que amante o quê? Sou dez anos mais velho que ela, sempre a vi como uma criança.

O olhar de Lorena ficou ainda mais sarcástico, e ela rebateu:

— E você também é dez anos mais velho que eu, mas mesmo assim insistiu para que eu fosse sua esposa, não foi?

Naquele momento, a teimosia e a travessura de Lorena deixavam Duarte completamente encantado.

Não era a primeira vez que uma mulher ficava brava por causa dele. Algumas, inclusive, já haviam brigado entre si por sua atenção.

E, no fim, todas acabavam sendo descartadas sem piedade.

Mas, por algum motivo, ver Lorena assim, furiosa, só fazia Duarte gostar ainda mais dela.

— Está bem, eu faço tudo do seu jeito. — Duarte depositou um beijo suave nos cabelos de Lorena e disse. — Você é inteligente e sempre tem razão. Eu não consigo argumentar contra você. Amanhã mesmo mando Naiara voltar para a faculdade, pode ser?

Só então Lorena deu um sorriso satisfeito e disse:

— Assim está melhor.

Duarte a puxou para seus braços e, com a voz suave, murmurou:

— Rena, senti tanto a sua falta... Eu senti tanto a sua falta.

Enquanto falava, começou a beijá-la com intensidade, e um certo desejo começou a tomar conta dele.

Lorena tentou empurrá-lo e protestou:

— Você quer morrer, é isso? Faz tão pouco tempo que fez a cirurgia e já quer fazer esse tipo de coisa? De jeito nenhum! Volte para o hospital agora mesmo!

Mas Duarte simplesmente segurou sua cintura com firmeza, os lábios se curvando em um sorriso travesso. Ele se aproximou do ouvido de Lorena e sussurrou com um tom provocador:

— Se for para morrer em suas mãos, eu aceito tranquilamente.

Assim que terminou de falar, ergueu Lorena nos braços e, sem hesitar, caminhou em direção à cama.

— Duarte, não! Me solta! — Lorena gritou em desespero. — Agora mesmo, volte para o hospital! Para de brincar com isso!

Duarte já havia pressionado seu corpo firme sobre Lorena, beijando ela enquanto murmurava de forma entrecortada:

— Relaxa, eu já estou bem... Se não acredita, por que não testa agora mesmo?

Mas, justo nesse momento, a porta do quarto se abriu repentinamente.

Domingos entrou sem aviso e, ao perceber que havia mais uma pessoa no quarto, soltou um grito de susto.

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