Afinal, Natacha tinha visto com seus próprios olhos os sentimentos profundos e a obsessão de Duarte por Lorena.
Ela simplesmente não acreditava que Duarte usaria uma viagem de negócios como desculpa para ficar com outra mulher, muito menos se essa mulher fosse Naiara.
No entanto, Lorena apenas curvou os lábios em um sorriso sarcástico e disse:
— Que história é essa de irmão e irmã? Irmão e irmã sem nenhum laço de sangue? Você acredita nisso?
As palavras de Lorena deixaram Natacha momentaneamente confusa.
"Será possível que Naiara e Duarte realmente tenham esse tipo de relação?"
Com esse pensamento, Natacha decidiu:
— Vou ligar para o meu irmão.
Ela pegou o celular e rapidamente discou o número de Duarte.
Naquele momento, Duarte acabava de voltar para casa depois de resolver alguns assuntos do lado de fora.
Enquanto isso, Naiara ainda estava irritada porque, na noite anterior, Duarte não havia dormido com ela. Trancada no quarto, se recusava a ver qualquer pessoa.
Sem saber o que fazer, uma das empregadas comentou com cautela:
— Sr. Duarte, a Srta. Naiara ainda está chateada e não comeu nada até agora. O senhor não quer ir acalmá-la?
Essa empregada trabalhava na Mansão da família Moreira havia quase dez anos e conhecia bem a importância de Naiara para Duarte. Ela temia que, se Naiara passasse mal de fome, Duarte acabasse descontando sua frustração nos empregados.
— Certo, já vou ver como ela está.
Duarte ainda estava tentando pensar em uma forma de acalmar Naiara quando o telefone tocou. Era Natacha.
Assim que atendeu a ligação, ouviu a voz de sua irmã disparar do outro lado, carregada de acusação:
— Duarte! Onde você está? Você está com a Naiara, não está?!
O tom óbvio de questionamento e repreensão irritou Duarte imediatamente.
Com a voz fria, ele retrucou:
Duarte inspirou profundamente, o rosto carregado de uma expressão assustadora. Com o telefone ainda na mão, caminhou direto para o quarto de Naiara.
Naquele momento, Naiara ainda estava emburrada.
Afinal, Duarte não tinha voltado para o quarto na noite anterior. Se sentindo deixada de lado, ela acabou indo dormir no próprio quarto.
Ainda assim, queria demonstrar sua insatisfação. Se não fizesse isso agora, no futuro, Duarte ficaria cada vez mais ousado, colocando Lorena acima de tudo e de todos.
Mais do que isso, Naiara gostava da sensação de ser paparicada por ele.
Quando ouviu as batidas na porta, caminhou até a entrada já esboçando um sorriso, mas não abriu.
— Veio me procurar por quê? Quer que eu morra de fome, é isso?
No entanto, Duarte não estava nada no clima de mimos ou pedidos gentis. Com um tom sério, ordenou:
— Naiara, abre essa porta!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...