Mas agora era um momento crítico, e Naiara não podia mais se dar ao luxo de hesitar.
Ela precisava usar Enrico para derrubar Lorena primeiro, custasse o que custasse.
No entanto, por mais que Naiara suplicasse, Enrico permaneceu em silêncio.
Perdendo a paciência, ela soltou a mão dele e disse com irritação:
— Então até você quer ajudar a Lorena, não é? Por quê? Por que todo mundo quer ajudá-la?
Os olhos de Enrico brilharam com um traço de hesitação antes que ele respondesse:
— Eu não estou ajudando a Lorena. Mas o chefe sempre foi bom para mim, e ela é a mulher que ele gosta. Eu não posso ajudar você a traí-lo. Naiara, por que seus olhos só enxergam ele? Você não consegue olhar para mais ninguém? Além dele, há outros homens que também se importam com você.
— Eu não preciso! — Naiara rebateu em um tom afiado. — Eu já te disse, além do Duarte, eu não quero mais ninguém! Se você não vai me ajudar, então suma da minha frente! A partir de agora, não existe mais nada entre nós, e eu não quero que me incomode de novo.
Dito isso, Naiara se virou e saiu.
Enrico ficou parado, observando a silhueta dela se afastar, a testa franzida em um misto de frustração e tristeza.
Poucos segundos depois, ele suspirou. No fim das contas, não teve coragem de deixar Naiara vagando sozinha pela Cidade M, um lugar que ela não conhecia bem. Então, acabou indo atrás dela.
...
Do outro lado da cidade.
Natacha chamou Duarte até seu escritório, o rosto carregado de seriedade.
— Se você tem algo a dizer, podia ter falado no quarto mesmo! — Duarte resmungou. — Agora deixamos o Domingos sozinho lá... E se acontecer alguma coisa com ele?
Ultimamente, Duarte andava até um pouco receoso da irmã. Quanto mais olhava para ela, mais sentia que Natacha não parecia sua irmã mais nova, mas sim uma mãe superprotetora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...