Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 1970

Enrico baixou a cabeça e disse baixinho:

— A Srta. Lorena está com o médico de Domingos, aquele chamado Ademir. Agora, a Srta. Lorena se mudou para o andar de cima da casa dele, e eles se tornaram vizinhos de cima e de baixo.

Duarte ficou surpreso, e logo se irritou:

— Você está falando bobagem! Rena não faria uma coisa dessas, ela não é esse tipo de mulher!

Enrico, com medo de que Duarte não acreditasse, tirou algumas fotos.

Enrico fotografou Lorena e Ademir entrando e saindo do condomínio de mãos dadas, além de duas imagens deles passeando com uma criança.

Só quando viu aquela mulher tão feliz nas fotos foi que Duarte realmente acreditou.

Duarte ficou parado, olhando fixamente para a foto de Lorena, a mulher que ele tanto amava. Ele nunca havia recebido um sorriso tão doce e radiante de Lorena.

Mas Lorena havia dado esse sorriso lindo tão facilmente a outro homem.

“Desde quando eles estão juntos? Como eu não percebi nada disso?”

Naquele momento, dentro de Duarte, uma fera estava rugindo de raiva.

Duarte de repente abriu a gaveta, pegou uma arma e saiu correndo.

Enrico sabia que Duarte havia perdido a razão. Ele ia procurar Lorena e Ademir para acertar as contas.

— Chefe, você não pode ir! — Enrico o impediu, segurando firme seu braço. — Eu investiguei esse Ademir. Sabe quem é o pai dele?

Duarte, com a última centelha de razão, tremendo de raiva, perguntou:

— Quem?

O som dos tiros foi tão intenso que parecia que os tímpanos poderiam se romper.

Só assim, disparando contra a porta, Duarte conseguiu liberar um pouco da fúria que o consumia.

Aquele porta agora era Ademir e Lorena para ele.

Até que os tiros se esgotaram.

Duarte, com o braço caído ao lado do corpo, murmurou, com a voz baixa:

— Por quê? Eu fui tão bom com a Lorena, por que ela teve que me enganar? Eu a amo tanto, como ela pode ter coragem de me tratar assim?

Enrico pensou que Duarte já havia abandonado a ideia de ir até a Cidade M. Embora estivesse furioso, acreditava que ele, por instinto de autopreservação, ia escolher a paciência nesse momento. No entanto, Duarte, com o olhar decidido, deu a ordem:

— Prepare um avião para mim. Eu vou agora para a Cidade M! Se Lorena se atreve a me trair, então eu vou entender o que eu tenho de errado! Desde que fiquei com ela, eu quase entreguei meu coração nas mãos dela. Por que, mesmo assim, não foi suficiente?