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Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 213

Quando percebeu o desejo nos olhos de Joaquim, Natacha rapidamente empurrou ele, dizendo:

- Você não pode fazer isso, estou de plantão. Não podemos ficar aqui fora por muito tempo.

- Tudo bem, volte então. Não se esforce demais. - Joaquim deu um beijo no topo da cabeça com carinho, sentindo a suavidade dos cabelos dela sob seus lábios, observando ela se afastar. Seus olhos eram uma mistura de sentimentos conflitantes.

Ele sabia que nunca poderia machucar uma mulher tão pura e maravilhosa como Natacha. Mas com Rafaela esperando um filho seu, o que ele deveria fazer? O peso da culpa e da responsabilidade esmagava ele. Joaquim finalmente tomou uma decisão. Precisava resolver essa situação antes que Natacha descobrisse. Se lidasse com isso corretamente, talvez Natacha nunca precisasse saber.

...

Passaram-se três dias inteiros, durante os quais Joaquim refletiu e considerou suas opções. Ele mal dormia, os pensamentos torturando ele noite e dia. Por fim, decidiu procurar Rafaela.

Apesar da gravidez, Rafaela continuava dando aulas de dança, se movendo graciosamente pelo estúdio, sem deixar que o trabalho fosse afetado.

Durante uma pausa, ela avistou Joaquim pela janela e saiu rapidamente para encontrar ele.

- Joaquim, você veio! – Exclamou ela, segurando seu braço de maneira natural, os olhos brilhando de expectativa. - Estava com saudades de mim e do bebê, não é?

Joaquim manteve a expressão séria e respondeu com calma:

- Vamos conversar depois que você terminar suas aulas?

O coração de Rafaela tremeu de forma instintiva. De repente, ela cobriu a boca e correu para o lixo, aparentando estar enjoada.

- O que aconteceu? - Joaquim perguntou, preocupado, enquanto lhe dava tapinhas nas costas, sentindo a tensão aumentar.

Rafaela vomitou por um tempo, mas nada saiu. Depois de enxaguar a boca, ela disse, com um tom de voz lastimoso:

- Ultimamente, tenho tido enjoos terríveis e não consigo comer nada. Mas o que você queria falar? Pode dizer agora, tenho que voltar ao trabalho em breve.

- Se você não está se sentindo bem, não deveria se esforçar tanto.

Joaquim não sabia como responder. Ele só queria garantir que ela e o bebê estivessem bem. Ele guiou ela suavemente até o carro, tentando acalmar seu próprio coração agitado.

...

Na mansão, Natacha chegava cada dia mais tarde, devido à supervisão rigorosa de Laura. Normalmente, Joaquim buscava ela, mas aquele dia ele havia dito que estava ocupado com trabalho e mandou um motorista. O cansaço estava começando a se acumular, e ela sentia cada músculo do corpo reclamar.

Dora havia preparado um lanche e disse:

- Senhora, deve estar com fome. Coma algo, depois tome um banho e descanse cedo.

Já passava das dez da noite, e Dora se sentia mal por Natacha ter uma rotina tão cansativa. O rosto da jovem estava pálido e as olheiras começavam a se formar sob seus olhos.

- Obrigada, Dora.

Natacha tomou uma sopa e subiu as escadas correndo. O sabor reconfortante da sopa aqueceu seu coração e lhe deu um pouco de energia. Estava quase terminando de tricotar o cachecol, faltava pouco para finalizar. Ela se sentou em sua cama, os dedos ágeis movimentando as agulhas de tricô, o tecido macio crescendo lentamente.

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