Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 50

Joaquim sorriu de leve, seus lábios finos se curvaram enquanto ele esvaziava seu copo de uma vez. Ele brincou:

- A Natacha realmente não deixa a desejar, habilidosa na medicina e também na bebida. Quer mais algumas doses?

Joaquim mostrou interesse por Natacha, e os presentes, que eram observadores experientes, imediatamente incentivaram Natacha a tomar mais algumas doses com ele.

Os zumbidos de incentivo ecoavam nos ouvidos de Natacha.

Ninguém estava pensando nela. Eles só se importavam com o desempenho e os interesses da faculdade.

Uma sensação de desolação inundou seu coração. Ela começava a entender que Joaquim queria humilhar ela.

Ali, diante de tantos líderes escolares, ela não tinha como se defender e só podia ser manipulada por ele.

Decidida a abandonar todas as convenções, Natacha se serviu mais uma dose e bebeu rapidamente.

Foi então que Joaquim percebeu que algo estava errado. Essa mulher não sabia beber, estava claramente fazendo um jogo com ele.

Infelizmente, diante de tantas pessoas, ele não podia mostrar preocupação.

Os olhos de Natacha mostravam ressentimento, mas também uma teimosia ardente, fixos nele.

Após tomar a terceira dose, Natacha não aguentava mais a sensação de revolta em seu estômago.

- Desculpe. - Ela murmurou baixinho e saiu correndo.

Joaquim, por instinto, pensou em levantar, mas se conteve, permanecendo em sua cadeira, consciente da multidão ao seu redor.

Ouvindo os elogios hipócritas dos outros, ele estava acostumado, mas não conseguia evitar a preocupação em seu coração.

...

No banheiro.

Depois de vomitar, Natacha enxaguou o rosto, tentando recuperar a sobriedade o mais rápido possível.

Mas ela já não tinha resistência ao álcool, e a ressaca do licor era forte. Ela mal conseguia se equilibrar ao andar.

- Experimentos? Você mal consegue ficar em pé.

Ele carregou ela para fora.

Entraram no carro, e ele disse a Xavier:

- Dirija para casa.

- Eu não quero ir para casa... - Natacha murmurou, confusa. - Eu não tenho casa, aquela não é minha casa! Eu... Nunca tive uma casa.

Suas palavras foram como agulhas espetando o coração dele.

Ela disse que não tinha casa.

- Natacha, cale a boca, fique quieta. - Ele segurou a pequena mulher que se debatia em seus braços e repreendeu. - Se não consegue beber, então não beba. Quem sofre no final é você mesma por querer ser teimosa.

- E ainda por cima você me culpa! - A mulher bêbada ficou com o rosto vermelho, estendeu a mão e deu um soco no peito dele. - Nessas circunstâncias, eu poderia não beber? Você me maltrata e ainda diz que estou errada, seu canalha! Sim, Joaquim, você é um canalha!