Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 750

Na delegacia.

Natacha e Rosana haviam sido presas juntas. O bar tinha investimentos da família Ribeiro, então, após o incidente com Pedro, ninguém ali se deu ao trabalho de esclarecer os fatos. Natacha e Rosana foram levadas à delegacia sem muitas explicações.

Para Natacha, aquilo parecia uma experiência completamente nova, e o medo tomou conta dela. Tremendo, ela murmurou:

— Rosa, eu... Será que eu matei alguém? Eu bati nele na parte de trás da cabeça... será que ele vai morrer?

Rosana, ainda segurando a dor que sentia no abdômen, respirou fundo e respondeu, tentando acalmá-la:

— Não se preocupe. Foi Pedro que tentou me estuprar, nós só estávamos nos defendendo. No máximo, será considerado legítima defesa. E, se algo realmente grave acontecer, você pode colocar toda a culpa em mim.

"De qualquer forma, Manuel provavelmente não vai me abandonar. Afinal, ele ainda quer continuar me torturando. Se é assim, ele com certeza vai dar um jeito de me tirar daqui."

Nesse momento, o som de saltos ecoou pelo corredor da delegacia, seguido por uma voz feminina e autoritária, envelhecida pelo tempo:

— Obrigada. Não se preocupe, eu sairei o mais rápido possível.

Rosana imediatamente reconheceu aquela voz. Com um sorriso sarcástico, ela murmurou:

— A família Ribeiro é mesmo rápida no gatilho.

Enquanto falava, a mãe de Pedro, Sra. Sarah, apareceu diante delas. Seus olhos mostraram um breve vislumbre de surpresa ao ver Natacha. Afinal, a última coisa que Sra. Sarah havia ouvido era que Natacha estava desaparecida. Jamais imaginaria que ela estaria envolvida nisso ao lado de Rosana.

Parada do lado de fora da cela, Sra. Sarah olhou para ambas com um ar de superioridade e disse, com frieza:

— Nosso Pedro sempre tratou vocês como irmãs desde pequenas, cuidando de vocês enquanto cresciam. É assim que retribuem? Rosana, mesmo com a falência da sua família, você não deveria culpar Pedro e tentar se vingar dele.