Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 831

Mesmo que Diego fosse o principal responsável pelo incidente daquela época, Manuel poupou sua vida. Quanto mais Rodrigo, então?

Por isso, Joaquim olhou para Natacha com uma sinceridade profunda em seus olhos e garantiu:

— Esta será a última vez que eu te respondo: eu realmente não sei por que seu pai se suicidou. Quanto ao que Rafaela te disse, acho que agora todos sabemos que tipo de pessoa ela é. Você não vai acreditar nas palavras dela e pensar que fui eu quem causou a morte do seu pai.

A honestidade e a promessa de Joaquim finalmente responderam as dúvidas de Natacha.

— Que bom que não foi você. — Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ela balançava a cabeça. — Eu sempre esperei que não fosse você. Ouvir isso da sua boca me alivia. Eu acredito em você.

Joaquim suspirou de alívio e, envolvendo Natacha em seus braços, disse com suavidade:

— Isso é bom. Daqui para frente, se tivermos qualquer dúvida, vamos perguntar um ao outro diretamente. Assim, evitamos tantos mal-entendidos.

— Combinado. — Natacha concordou completamente com ele.

Colocar em palavras as incertezas que se escondiam no coração era muito melhor do que deixá-las se transformarem em pensamentos distorcidos.

Fazia muito tempo que os dois não se viam, e agora, com Natacha totalmente desarmada e descansando suavemente nos braços de Joaquim, ele se sentia imensamente feliz.

Com delicadeza, Joaquim levantou o queixo de Natacha e não pôde mais se conter, pressionando seus lábios contra os dela em um beijo doce e apaixonado.

O calor desse beijo fez o rosto de Natacha arder.

Logo, as mãos quentes de Joaquim escorregaram para dentro da roupa de Natacha.

Sentindo a urgência de Joaquim, Natacha rapidamente o lembrou:

— Sua ferida ainda não cicatrizou, fazer amor agora não seria uma boa ideia, não acha?

Joaquim sorriu de maneira provocante e respondeu com charme:

O vinho derramou por todo o corpo de Duarte, e seu temperamento já não era dos melhores. Imediatamente, ele esticou a perna e deu um chute no garçom, gritando:

— Quem foi que contratou essa pessoa?

Foi só então que, ao olhar com mais atenção, Duarte percebeu que a pessoa que ele havia chutado era uma mulher. E não qualquer mulher, mas uma extremamente bela. Seu rosto era radiante e teimoso, o corpo sensual, e seus olhos, embora assustados, refletiam uma fúria ardente.

Naquele instante, Duarte sentiu como se algo tivesse acertado seu coração em cheio.

Lorena sentia uma dor lancinante nas costelas, tão forte que quase a fez chorar. Duarte tinha chutado com bastante força. Mesmo assim, ela mordeu os lábios e aguentou a dor, se forçando a não demonstrar fraqueza.

Diante daquele homem grosseiro e de temperamento ruim, Lorena sentia tanto raiva quanto medo. Ela sabia que não podia reagir de forma impulsiva. Esse trabalho era uma oportunidade que ela havia encontrado temporariamente, e, devido ao bom salário, valorizava muito essa chance.

Ela pensou: “Se não fosse por Natacha, que causou a morte do meu irmão, e pela grande tragédia que se abateu sobre minha família, eu jamais teria que trabalhar em um lugar como este.”