Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite! romance Capítulo 938

Natacha enxugou as lágrimas úmidas nos olhos e disse com a voz trêmula:

— Xavier, obrigada por me contar essas coisas.

Após falar, Natacha pegou o copo de leite das mãos de Xavier e começou a beber devagar.

Nesse momento, Joaquim se aproximou. Ao vê-lo, Xavier rapidamente se retirou.

Sentindo o olhar profundo e conflituoso de Joaquim, Natacha imediatamente se levantou. De cabeça baixa, disse nervosa:

— Fica aqui, eu já vou. Otília e Adriano precisam de alguém para cuidar deles.

No entanto, assim que se virou, sua mão foi segurada pela grande mão quente de Joaquim.

Natacha olhou para Joaquim, confusa, e ouviu ele dizer:

— Vamos juntos. Prometi a Otília que contaria uma história para ela esta noite.

Natacha ficou surpresa e perguntou:

— Mas... Ela não acordou ainda, não é? Você não vai ficar aqui para cuidar dela?

— Ela já acordou há pouco. — Joaquim respondeu, com o rosto ainda sombrio, em um tom frio. — Pedi ao Xavier para ficar de olho nela. Vamos.

Assim, Natacha foi conduzida por Joaquim, seguindo atrás dele.

Ao entrarem no carro, Joaquim ficou em silêncio enquanto dirigia, mas não antes de cuidadosamente ajudá-la a colocar o cinto de segurança.

Joaquim deu um olhar para Natacha e deu um sorriso contido:

— E você? Se eu voltar e for o filho exemplar, você não vai acabar fugindo com meu filho por mais alguns anos?

O comentário brincalhão de Joaquim fez Natacha corar, mas logo sua expressão se tornou melancólica. Ela perguntou, com um tom de tristeza:

— O que você pretende fazer, afinal?

— O que você quer que eu faça? — Joaquim balançou a cabeça, respondendo. — Para ser sincero, eu também não sei o que fazer agora. Apesar de não gostar do jeito que seu irmão age, e de não ter muito o que conversar com ele, no fim das contas, ele é seu irmão. Então, como você quer resolver essa situação?

Natacha refletiu por um longo tempo antes de responder:

— Que tal você me deixar encontrar meu irmão primeiro? Se ele realmente fez isso, eu não vou defendê-lo. Mas sempre achei estranho que, se meu irmão realmente quisesse matá-la, ele teria tido muitas oportunidades antes, sem fazer nada. Por que correria um risco tão grande, na frente de todos, para fazer algo assim? Não parece muito estranho?