Assim que saímos do orfanato Ella pede para que eu a leve de volta a empresa. É fim da tarde, mas ela parece ter algo urgente para resolver.
- Obrigada por hoje.- ela diz quando paro em frente a empresa.
- Não foi nada, tem certeza que não quer que eu te leve para casa?- pergunto.
- Não tudo bem, pego um taxi na hora de voltar.- ela diz e já se prepara para descer do carro. Mas eu luxo seu braço a trazendo de volta.
- Se ficar ate tarde me liga que eu te busco, é perigoso sair a noite sozinha.- digo para ela que sorri.
- Que cavalheiro, não precisa se preocupar.- ela diz e se aproxima de mim para me dar um selinho antes de sair.
Mas antes que ela possa se afastar grudo em sua nuca a trazendo ainda mais para mim. Logo sua boca esta dando passagem para a minha língua, nosso beijo é urgente e sedento por mais.
Nos separamos ofegantes e vejo que ela me sorri.
- Eu preciso ir.
- tchau minha linda.- me despeço dela e vou para casa.
Três dias, faz apenas três dias que conheço Rafaella e seu jeito já me encanta.
Parece ir rápido demais para quem acabaram de se conhecer, mas as conversar com ela são divertidas e confortáveis.
Vou para minha casa com ella na cabeça.
Quando chego tomo um banho relaxante e me troco.
Começo a preparar algo para comer quando meu celular começa a tocar freneticamente.
Vejo o nome de Patrícia e decido apenas ignorar. La fora começa a cair uma chuva e me pego pensando se Rafaella já foi pra casa.
O telefone continua tocando e decido logo atender para ficar em paz.
- Oque foi Patrícia?- pergunto logo para não ter enrolação.
- pode liberar minha entrada? Estou aqui embaixo.- ela diz e fico surpreso.
Apenas desligou o telefone e o fogão e desço ate lá embaixo.
Vejo Patrícia rapidamente na porta do prédio.
Vou ate ela e abro a porta.
- Oque faz aqui Patrícia?- pergunto.
- Eu só queria te ver.- ela diz se abraçando ao corpo todo encharcado por conta da chuva.
- Melhor ir, esta tarde Patrícia.- digo para ela.
- Eu vim de taxi, esta escuro e chovendo. Não posso esperar outro taxi aqui.- ela diz.
Respiro fundo e dou passagem para ela entrar.
Patrícia foi uma das poucas mulheres que eu já trouxe ao meu apartamento, essa é a primeira vez de verdade que eu me arrependo de ter cedido ao desejo.
Entramos no meu apartamento quente e logo Patrícia para de se abraçar e se vira para mim.
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