Resumo de capitulo 18 – Srta. Carter por kayce
Em capitulo 18, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Srta. Carter, escrito por kayce, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Srta. Carter.
Ignoro totalmente Patrícia gritando comigo e apenas sigo para a garagem e pego o carro.
Acelero o máximo que eu posso para conseguir chegar rápido até o orfanato. Mas assim que eu chego a visão faz meu coração se apertar, bombeiros tentando apagar o fogo e crianças chorando para todo o lado.
- Dona Estela.- eu a chamo assim que vejo tentando acalmar as crianças.
- senhorita Rafaela.- ela parece surpresa ao me ver.
Enviei seu rosto para saber se está bem e vejo que seus olhos estão inchados, provavelmente por chorar.
- como a senhora está? E as crianças? Se machucaram?- pergunto.
- algumas sim, eu não sei oque fazer.- ela diz e começa a chorar.- tem crianças machucadas que demoraram um pouco mais para sair, eu tenho que ir com elas pro hospital mas não posso levar as outras comigo e nem sei onde deixar elas.
Ela se desespera e vejo o quão está preocupada, não quer deixar as crianças nas ruas mas também tem que acompanhar as que estão feridas.
- Se acalme, vamos dar um jeito.- digo para ela que soluça.
Dona Estela já é uma mulher de idade para cuidar de tantas crianças.
- faremos assim, vamos juntar todas as crianças que estão bem, elas ficarão comigo aí você pode acompanhar as que se machuram, tudo bem?- pergunto.
- mas são muitas crianças, a senhorita da conta?- ela pergunta.
- claro que sim, cadê o Pietro? Ele está bem?
- Estou sim.- ele diz aparecendo atrás de mim.
Vejo que tem fuligem em seu rosto e eu me abaixo para limpar.
- Que bom, ajuda a dona Estela a trazer as crianças que estão bem até aqui tudo bem?- pergunto e ele concorda.
10 minutos depois tem várias crianças ao meu redor e Pietro trás as últimas que ficarão comigo.
5 crianças se machuram, algumas por que caiu algo nas e outra por queimaduras.
- Aqui senhorita, tenho 400 reais, talvez consiga um hotel para que eles possam ficar essa noite.- ele diz e entendo sua angústia.
- Guarda o dinheiro dona Estela, talvez precise para algum remédio, vou levar as crianças para a minha casa, não se preocupe.- digo.
- Mas são muitas crianças.
- minha casa é grande, não se preocupe. Agora vá.
Assim que Estela vai com a ambulância olho para meu carro e aquela renda de criança comigo.
Pego a criança mais nova no colo, uma menininha de 2 anos e peço para as crianças encostarem todas nas paredes do outro lado da rua. Pietro me ajuda a manter as crianças calmas e tranquilas.
Está tarde mas ligo Phil e peço para que ele venha com o carro. Assim que passo o endereço faço o mesmo e ligo para Annie e peço para que arrumo todos os quartos da casa. Não sei se vai cantar todas mas podemos deixar duas ou três crianças em cada quarto.
- oque aconteceu aqui?- pergunta Phil assim que ele chega.
- um incêndio Phil, precisamos levar essas crianças para a mansão, acho que vai levar umas 4 viagens.- digo para ele que não faz muitas perguntas.
Primeiro colocamos as crianças maiores no carro que Phil veio, menos Pietro que insiste em ficar para me ajudar.
A primeira viagem Phil demora um pouco mais entendo, são muitas crianças, mas assim que ele chega já colocamos as crianças em ordem alguma no carro.
- Deixei meus filhos lá para fazerem companhia enquanto não chegamos.- Phil diz.
- muito obrigada Phil.
- não me agradeça Ella, essas crianças precisa de nós agora.
Logo Phil faz a segunda e a terceira viagem, na quarta dividimos as crianças entre meu carro e o seu.
Pego a bebê do colo de Pietro e os levo para a entrada da casa, assim que q porta se abre todo o barulho nós atinge como se uma caixa de som tivesse se amplificado em nossos ouvidos.
Algumas crianças choram e outras correm como se tivessem energia de sobra.
- Ella querida, você chegou.- Annie vem até mim e me abraça.- fiquei preocupada, já arrumei todos os quartos e Bibi e bárbara estão dando banho nas primeiras crianças que chegaram.
- obrigada e desculpa por todo esse alvoroço.- digo
- Que nada, isso não chega nem perto do que a dona Rosa nós mandava fazer.- ela diz sorrindo.
- vou querer ouvir essa história depois.- digo.
- É claro que vai, agora vamos colocar essas belezuras aqui junto com as outras crianças.- ela diz guiando os pequenos menos Pietro que fica ao meu lado e a bebê.
- Não quer ir ficar com as outras crianças?- pergunto para Pietro.
- Quero ajudar.- ele diz.
Olho bem em seus olhos.
- amanhã você ajuda, agora vai ficar com elas que daqui a pouco você vai tomar um banho também.- digo.
- mas não temos roupas, todos pegaram fogo.- ele diz triste e tenho vontade de chorar.
- Amanhã resolveremos isso também tá bom pequeno? Mas hoje acho que terão que usar aqueles roupões de filmes, já viu?- pergunto e vejo um sorriso fofo surgindo no canto de sua boca.
- obrigada senhorita.- ele diz.
- Me chama de Ella, ok?- pergunto e ele balança a cabeça.
Ele se junta as crianças e não demora muito para que a sala vire uma desordem, sorrio com a vista, é bom eles passarem um tempo aqui, a mansão é sempre vazia e cheia de adultos, não dá pra aguentar.
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