Srta. Carter romance Capítulo 28

Chegar em casa e ver aquela mulher querendo levar meu filho e corbin ser o único disposto a não entrega-lo por que Jorge é certinho demais para infligir alguma lei me deu uma raiva descomunal.

E que breve satisfação eu tive de socar aquela cara plastificada de Roberta. Se eu não tivesse sido arrancada de cima dela, provavelmente a teria matado.

Cadela.

Cachorra.

Vadia de quinta.

Uma Puta isso sim.

Queria usar uma criança para conseguir oque quer.

Minha vontade era de sair por essa porta e dar mais uma surra nela.

Ando de um lado para o outro na sala em fúria. Ai como eu queria poder dar só mais um soquinho na cara dela.

Respiro fundo mais alguma vezes, preciso me acalmar.

Se aqueles policiais não tivessem me segurado na delegacia por duas horas antes de me liberarem para que eu pudesse descansar eu teria chegado mais cedo e provavelmente daria um jeito de quebrar a cara dela sem ser interrompida.

Sinto minha respiração se acalmar um pouco, não a minha raiva, ela literalmente não vai passar ate que eu amasse a cara daquela quenga. Mas assim que consigo me acalmar percebo a presença de todos na sala.

São muitas pessoas, passo os olhos por todas, ate que meu olhos caem nele.

Pietro esta escondido atrás de corbin e vejo que ele esta com medo.

Isso é tudo culpa minha.

Eu o meti nisso, achei que estaria dando uma chance para ele, formaríamos uma família e seríamos felizes.

Mas aqui esta ele, no primeiro dia como meu filho. Cercado de pessoas estranhas, com medo.

Viu a malicia das pessoas ao meu redor e fui eu que o expus a esse mundo.

Meus olhos se enchem de lagrimas e tudo oque eu consigo é me aproximar e abraça-lo

- Me desculpe.- eu peço.

Não o queria por em perigo, mas acabei colocando.

Eu o aperto em meus braços e deixo que as lagrimas rolem.

- Ella?- ouço corbin me chamar e eu o olho mesmo com a vista embaçada por causa das lagrimas.- É melhor você descansar, eu cuido dele.- sinto seus dedos acariciando minhas costas e com relutância me deixo ser levada para o quarto.

Barbara não fala nada, apenas me coloca na cama e me entrega um copo de agua e um comprimido.

Não pergunto oque é, apenas tomo e me deito na cama.

Assim que meu corpo afunda no colchão o cansaço toma conta do meu corpo e em segundos eu apago.

Não há sonhos e nem pesadelos, apenas um sono pesado que não permite que meu cérebro cria tais ilusões.

Mas levo um tempo para acordar ao ouvir uma voz me chamando.

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