Sua esposa não é quem você pensa romance Capítulo 1122

Olhando para a determinação de Juliana, Breno não pôde deixar de se sentir um pouco chateado. Pelo jeito que ela perguntou sobre a avó Jade, ele sabia que ela não era inicialmente uma pessoa de coração frio. Quanto ao motivo pelo qual Juliana agia tão distante com eles, era por causa de suas próprias ações. Neste ponto, eles só podiam tentar compensá-la gradualmente. Era o que eles lhe deviam.

Quando Juliana voltou para o quarto, viu que Murilo estava se levantando da cama.

"Deite-se!" Imediatamente, ela o repreendeu enquanto caminhava até o lado dele.

Murilo estava sentado na beira da cama e seus olhos de cervo hipnotizantes não brilhavam como costumavam. Atualmente, seus olhos estavam caídos enquanto ele lhe lançava um olhar piedoso. "Eu estava te procurando. Onde você foi?"

Vendo o quão aflito ele estava, ela não pôde deixar de sentir seu coração se abrandar. "Onde eu poderia ir?"

"Deixe-me ver. Sua febre está melhorando?" Enquanto perguntava, ela estendeu a mão para tocar sua testa. Ainda estava bastante quente. Portanto, ele ainda precisava de antipiréticos.

"Querida." Ele segurou a mão dela que estava alcançando o telefone antes de dizer, "Não se preocupe. Eu já estou melhor."

Com uma careta, ela deu um tapa gentil em sua mão antes de refutar infeliz. "Do que você está falando? Você ainda está com febre."

Não demorou muito para que a porta do quarto fosse batida. A empregada trouxe o remédio antipirético.

Assim que Juliana estava prestes a se levantar para pegar o remédio, Murilo envolveu os braços em volta de sua cintura como uma criança fazendo birra. Seu aperto nela era firme e forte como se ele não a deixasse ir de jeito nenhum.

Sem escolha, ela só pôde fazer um gesto para a empregada deixar o remédio na mesa.

"Tsk-tsk, olha só isso? O Sr. Lemos, geralmente estoico e sério, está agindo como uma criança quando está com febre. Que infantil!"

Vendo isso, ela não sabia como reagir. No entanto, ela podia imaginar que teria agido da mesma forma quando estava bêbada. Ele sempre foi quem cuidava dela. Agora, era uma das raras chances para ele depender dela. Embora não gostasse da ideia de ser babá, por algum motivo, ela gostava do que sentia agora.

"Traga-me uma bolsa de gelo", ela disse sem emoção enquanto olhava para a empregada.

Ouvindo isso, a empregada assentiu antes de descer para buscar a bolsa de gelo.

Como Murilo raramente pegava febres, as vezes que ele era cuidado eram quase nulas. Agora que ele tinha experimentado ser cuidado por Juliana, secretamente desejava poder ficar doente por mais tempo.

"Eu amo. É muito doce." Seus olhos se estreitaram enquanto um sorriso adornava seus lábios. Parecia que ele poderia ter mais até.

Neste momento, seus olhos profundos e atraentes estavam brilhando para ela. Com isso, suas bochechas ficaram cor de rosa enquanto ela se preparava para se levantar para pegar mais água.

Ao se levantar, a empregada entrou no quarto.

"Madame." A empregada colocou a bolsa de gelo e uma tigela de mingau na mesa. Ela então disse cortesmente: "Conforme ordenado pelo Velho Lais Lemos, preparei uma tigela de mingau para o Mestre Ignácio. Vou deixar aqui."

Uma ruga se formou na testa de Murilo enquanto seu rosto permanecia inexpressivo. Enquanto isso, Juliana ofereceu um sorriso enquanto reconhecia. "Está bem."

"O Velho Lais Lemos também pediu aos funcionários da cozinha para preparar seus pratos favoritos. Você gostaria de descer e comer?" Neste momento, a empregada estava falando com Juliana.

Pegando a tigela na mesa, Juliana respondeu: "Não. Você pode dizer ao Velho Lais Lemos para ir em frente com sua refeição primeiro. Eu irei descer mais tarde."