Resumo de Capítulo 20 Vou te dar algo, que tal? – Uma virada em Sua esposa não é quem você pensa de Judite Vasconcelos
Capítulo 20 Vou te dar algo, que tal? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Sua esposa não é quem você pensa, escrito por Judite Vasconcelos. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Ao ouvir isso, a expressão do diretor mudou imediatamente. Médicos do Instituto de Pesquisa Médica de Markovia? Que honra ter em nosso hospital uma médica tão talentosa, e com um doutorado de três anos!
Ele estava prestes a cumprimentá-la quando o Dr. Fernandaz entrou inesperadamente na ala.
“Dr. Fernandaz!” O diretor exclamou enquanto olhava surpreso para o homem à sua frente.
O homem perguntou educada e respeitosamente: “É aqui que vai ter uma craniotomia hoje?”
O diretor do hospital sorriu. “Dr. Fernandaz, como uma cirurgia simples dessa poderia exigir sua experiência em nosso hospital? Sinto muito pelo incômodo.”
Dr. Fernandaz fez um gesto com a mão. “Esqueça, também estou aqui para ajudar a jovem do nosso hospital. Falando nisso, onde está a doutora Sandra?”
O médico mal podia esperar para ver a jovem. Eles não se viam há quase meio ano e ele se perguntava se ela estava bem.
O diretor ficou atordoado por um momento. “Dr. Fernandaz, você veio ajudar?”. Um médico do Instituto de Pesquisa Médica Markovia está aqui para ajudar?
Concomitantemente, uma voz cansada se fez ouvir. “Herbert Fernandaz, estou aqui te esperando faz horas!”
Os olhos de Herbert Fernandaz brilharam instantaneamente ao escutá-la. Ele passou reto pelo diretor do hospital e, quando viu a garotinha, brincou: “É, foi de última hora.”
Janet ergueu os olhos e franziu o cenho descontente. “Veio sozinho?”
Herbert riu. “E quem não sabe que você precisa de todos os membros do Quarteto Fantástico toda vez que um paciente vai entrar na faca?” A seguir, emitiu uma ordem. “Entrem, pessoal.”
Ao ouvir a voz, duas pessoas que aguardavam à porta entraram.
“C*ralho!” O diretor praguejou pois aquela era uma cena sem precedentes. A craniotomia atrairia profissionais que não só eram do Instituto de Pesquisa de Markovia, mas que também eram os melhores da área: os famosos especialistas em cérebro de Braux, James Torrez e Michael Hoffman.
“Janet!” Eles se curvaram respeitosamente. “Desculpe pelo atraso.”
O diretor quase desmaiou ao ouvir o pedido de desculpas.
Antes que conseguisse entender o que estava acontecendo, ouviu a “Dra. Sandra” ordenando: “Herbert, James e Michael ficam, enquanto os demais podem sair.”
Ninguém se atreveu a ir contra as palavras da cirurgiã-chefe e, exceto pelos mencionados, o resto da equipe saiu.
Sean tentou espiar pela janela, mas sua visão foi bloqueada pelas cortinas hospitalares e ele só conseguiu ver silhuetas embaçadas. “Jovem Mestre Mason, acha que a Sra. Alessandra é capaz de tratar a senhora?”
“Sim”, respondeu Mason com confiança.
Sean ficou atordoado. “Tem certeza, Jovem Mestre Mason?”
“Acredito nela.”
“Jovem Mestre Mason, fiquei chocado quando vi a Sra. Alessandra pela primeira vez. Ela aparenta ter no máximo uns dezessete ou dezoito anos.” Sean lembrou-se de quando conheceu Janet: “Eu duvidava que ela tivesse qualquer experiência com o bisturi, mas o que vimos hoje dissipou todas as minhas dúvidas.”
Mason não esperava que a médica que ele procurava fosse Janet Jackson. Se soubesse disso antes, as coisas não teriam sido tão problemáticas.
Na sala de cirurgia, todos os Mestres usavam seus jalecos e luvas esterilizadas enquanto comemoravam: “Beleza, vamos nos preparar para a operação.”
“É isso aí, Janet!” Os Mestres pareciam entusiasmados. Fazia muito tempo desde a última operação que fizeram juntos.
“Herbert, insira em uma veia profunda, estabeleça um canal e insira um tubo urinário.” A voz clara e calma da garota organizava tudo antes do início da operação.
Mesmo sendo a mais jovem do grupo, a aura que Janet irradiava fazia com que todos se sentissem à vontade e tranquilos.
“James, vou desenhar a linha de incisão primeiro. Prepare-se para colocar a estrutura da cabeça.”
Os três médicos se entreolharam e sorriram. Janet ainda era a mesma, famosa por ser a melhor em dormir.
Pouco tempo depois que os médicos saíram, Mason entrou silenciosamente no cômodo e, no momento em que entrou a acordou, percebendo que Janet havia despertado. Ele segurava uma xícara de leite quente, e entregou a ela.
Olhando para o jovem, Janet pegou a xícara e sussurrou: “Obrigada.”
Mason ergueu as sobrancelhas percebendo que a médica havia recuperado sua energia. “Já está energizada depois de dormir tão pouco?”
Janet deu um gole e os cantos de seus lábios mancharam-se com uma fina camada de leite. Ela então usou a ponta da língua para tirar o excesso. Então respondeu em voz baixa: “Sim.”
Ele assentiu e tirou a cigarreira do bolso. Acendeu um cigarro com a ajuda de sua boca e soprou a fumaça ao redor de si, parecendo um misterioso malandro de rua.
De repente, a jovem se lembrou daquela cena glamourosa e encantadora, em que se encontrava trancada em uma gaiola e tossiu duas vezes, afastando seu rosto rapidamente. “Então, como vai me agradecer por salvar a vida da sua velha?” ela fez a pergunta da forma mais estranha.
Mason soprou a fumaça e seus lábios finos se contraíram ligeiramente. “Vou te dar algo, que tal?”
Janet fez uma pausa e lançou um olhar vazio. Queria dizer alguma coisa, mas seu telefone tocou.
Na outra ponta ouviu a voz de Gordon, ele parecia ansioso. “Janet, por que ainda não apareceu?”
“Por que está me procurando?”, usou um tom casual na resposta.
“A celebração hoje à noite na escola, às oito! Você esqueceu?”
Ela franziu a testa. “E quando foi que eu disse que ia?”
Gordon riu em resposta. “Janet, que memória ruim. Seu nome está na lista desta noite!”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sua esposa não é quem você pensa
Diz que esta concluído, porém nao é verdade!!! Tem continuação ou não???...
1...
Estou amando a história...