Sua esposa não é quem você pensa romance Capítulo 909

Murilo entrou na enfermaria.

Os olhos de Juliana se abriram ligeiramente enquanto ela dizia suavemente, "Você está aqui."

O homem murmurou uma resposta, mas não havia emoção em sua voz.

Vendo que ela estava gradualmente se recuperando, ele suspirou aliviado.

"Vou te servir um copo de água."

Juliana assentiu e fez menção de sair da cama.

No entanto, antes que ela pudesse levantar a mão, seu corpo foi pressionado de volta para a cama. "Deite-se!"

O homem era firme, e seu tom era rígido.

Juliana o estudou em silêncio e riu. "Com o que você está preocupado? É apenas um braço."

Ela se recusou a mostrar fraqueza e tentou se levantar mais uma vez.

"Então, você está forte agora? Você está totalmente capaz agora?" Murilo a encarou com um olhar perigoso e parecia pronto para desabotoar sua camisa.

Juliana engoliu em seco e balançou a cabeça. "Não estou forte. Não estou capaz."

Depois disso, ela foi forçada a deitar de volta na cama.

Quando ele terminou de encher o copo com água, Juliana quis pegá-lo dele.

No entanto, antes que sua mão tocasse o copo, ela viu Murilo levantá-lo aos lábios. Ele bebeu a água, então começou a se aproximar dela passo a passo.

Juliana ficou atordoada, e antes que pudesse protestar, os lábios finos do homem pressionaram contra seus lábios rosados enquanto deixava a água fluir de sua boca.

Instintivamente, ela bebeu.

Depois de ir e vir várias vezes, o copo finalmente ficou vazio.

Com uma expressão leve em seu rosto, ele perguntou, "Quer mais?"

"Não." Juliana balançou a cabeça.

Olhando para seus lábios levemente inchados, o olhar de Murilo escureceu e ele mudou imediatamente de assunto. "Você está com fome?"

Os olhos de Juliana estavam fixos nele enquanto ela balançava a cabeça. "Eu não acabei de comer?"

Por um momento, Murilo não sabia como refutá-la.

Depois de um longo silêncio, ele finalmente falou. "Coma a maçã. Eu te levarei lá mais tarde."

Era nove da manhã na residência Valença no campo.

A pequena vila estava coberta de montanhas e estava particularmente deserta.

Um homem entrou pela porta com uma garrafa.

Patrícia olhou no espelho e suspirou. "Seu velho estúpido. Onde você foi se divertir ontem à noite?"

David Valença, que segurava uma garrafa, ficou vermelho e começou a xingar. "Sua vadia fedorenta, me dê logo algum dinheiro!"

Enquanto ela olhava para o espelho admirando sua aparência, Patrícia resmungou e o ignorou.

"Vadia, pelo que ainda estás a olhar? Vou-te dar algo para olhar!" Incapaz de obter o dinheiro, David gritou e estava pronto para atacar.

Patrícia de repente entrou em pânico e pegou suas pantufas do chão. "Velho estúpido, ousas tocar em mim?"