SUA ESTAGIÁRIA romance Capítulo 121

Bônus 02

Emma Tremblay

Estava um pilha de nervos, andava de um lado para o outro, minha mãe estava tentando me acalmar, enquanto minha filha estava rindo de mim em cima da cama brincando com o seu joguinho.

Já tinha ligado para a Emy que ainda estava em casa e nada de chegar aqui, não consegui nem arrumar o meu cabelo, todos olhavam para mim com o risinho no rosto que estava começando a me irritar.

— Emma, ele está bem, pare de se preocupar com isso. — Minha mãe tenta mais uma vez me acalmar enquanto olho para o celular que já tinha mais de trinta tentativas de chamadas.

— E se ele desistiu mãe? — Pergunto insegura para a minha mãe.

— Deve mesmo, talvez ele tenha ido para Vegas e se casou com alguma prostituta por lá! — Me assusto com o que a minha mãe diz enquanto a minha filha começa a rir.

— Mamãe pare com isso, o papai deve estar dormindo, a Lari acabou de me dizer que o tio Noah foi acordar o papai. — Olho para a minha menina que segurava a irmã dela entre as pernas e assistiam algo.

— Pode ter certeza que se o seu pai não aparecer lá, o mato. — Bufo irritada, e vejo quando todos começam a rir.

— Pronto, já deixe você ter seu momento de surto, agora venha se sente aqui, preciso arrumar o seu cabelo e estamos ficando atrasados. — A cabeleireira me puxa pela mão e me faz sentar na cadeira.

Me sento e obedeço à mulher que começa a mexer no meu cabelo, não demorou muito a minha melhor amiga aparece puxando a Larissa com um sorriso lindo no rosto e o Tom que parecia impaciente.

— Que desespero é esse, Emma, quinze chamadas? — Ela me repreende e caminha até o meu lado e beija a minha bochecha.

Aproveito e dou um beijo na cabecinha do Tomáz que pede o meu colo, ele começa a brincar com o meu colar e dou atenção para a minha amiga.

— Sabe por onde está o Mike? — Pergunto e a vejo sorrindo.

— Sei, não precisa se preocupar, ele está bem! — Ela diz indo se sentar com a minha mãe.

A outra cabeleireira chega para ajudar a que estava comigo, ela começa arrumar a minha amiga que faz um coque simples com algumas mexas caindo por seu rosto, depois ela começa arrumar os cabeços das nossas meninas.

Passamos boa parte da tarde nos arrumando, até que a Carla entra no lugar onde estava me arrumando, decidi me arrumar aqui no hotel onde será a recepção mesmo.

— Emma, tivemos um pequeno atraso, vou pedir para você descer um pouco depois das 16 h, tudo bem? — Olho para ela preocupada.

— Carla, o Mike já está aqui? — Ela olha confusa para a minha amiga e minha mãe.

— Está, sim, por quê? — Estreito os olhos para a reação da minha cerimonialista.

— Por nada, não tem problema, avise quando puder descer. — Ela apenas concorda com a cabeça e sai do quarto.

Já estávamos todas prontas para a cerimônia, assim que deu 16 h, a porta se abre com a Carla sendo seguida pelo meu pai, que quando me olha tinha um sorriso orgulhoso em seu rosto.

— Olha Sarah, nossa menina está linda! — Meu pai sempre foi um homem que não demonstra sentimentos e o ver deixando seus olhos marejados é maravilhoso.

— Nossa menina cresceu e se tornou uma mulher magnífica, querido! — Minha mãe fala com orgulho.

— Já está tudo pronto aqui? — Carla nos pergunta.

— Sim! — Digo ansiosa.

— Emy, pode sair com as meninas, seu arranjo já está lá embaixo com uma das meninas, vou descer com a Emma e ajudo você com as meninas daqui a pouco. — Minha amiga toma o celular da minha mão e beija a minha bochecha.

— Você está linda, o Mike é um homem de sorte por você aceitar as investidas dele. — Começo a rir das lembranças que me vem a mente. — Vou levar a Bea e o Tom, espero que eles não me deem trabalho. — Começamos a gargalhar.

Porque é nítido que eles dois serão como cão e gato, não podem ficar perto um do outro que começam a brigar e se morder.

Começo a ficar nervosa com a aproximação de sair desse quarto e me tornar definitivamente uma mulher casada.

Meu pai segura em meu rosto com um carinho e minha mãe se aproxima e segura a minha mão com carinho. Enquanto a Carla estava um pouco mais a frente com o meu buque de girassóis.

— Sabe que podemos fugir, não é princesa, não precisa se casar! — Começamos a rir do meu pai.