SUA ESTAGIÁRIA romance Capítulo 3

Emily Harris

— Arrogante, idiota… — Saio xingando o CEO da empresa de todos os nomes possíveis e conhecíveis, e quando acabo de falar os que conheço começo a falar nos idiomas que conheço, sinto que estou hiperventilando de raiva por estar me sentido discriminada.

Enquanto estou no elevador percebo em como além de muito arrogante o senhor Walker é muito bonito, seu rosto não aparenta ter a idade que ele tem, me surpreendi em saber que ele tem apenas 34 anos e já é o CEO por herança, seu pai havia falecido alguns anos atrás e desde que ele assumiu o comando da empresa ela cresce a cada dia, sinal que além de arrogante ele tem uma boa visão de mercado.

Mas quando ele me pré julgou, senti uma raiva enorme dele, nem mesmo aquela visão magnifica de seus ombros largos, seus músculos marcando o seu terno, aquela gravata no mesmo tom da saia que estava usando, me deu ideias que até então nunca pensei assim tão descaradamente, o seu rosto tenha uma expressão de homem decidido que sabe o que fazer quando quer e foi isso que me deixou um tanto que nervosa enquanto idealizava algo.

Mas depois que ele disse que a vaga era para um alguém do sexo masculino, eu decidi desencanar e não ficar na expectativa de ser chamada para preencher a vaga, respiro fundo quando chego ao térreo e me aproximo da recepção para entregar o crachá de visitante, dou um sorriso amistoso para a moça e procuro meu celular na bolsa para avisar a Emma que estou voltando para casa e quando ela chegar conto como foi a entrevista, reviro até os olhos para a atitude do CEO arrogante.

Quando fecho a bolsa me dou conta que deixei o envelope com meus documentos na sala do senhor Walker, paro antes de sair do prédio, respiro fundo e fico pensando se vale a pena de voltar até o último andar para tentar reaver os meus documentos e encarar aquele homem que parece se achar o dono do mundo.

— Será que consigo uma via de tudo que deixei lá em cima. — Falo baixinho, mas acabo chamando atenção da recepcionista, que parece que ainda me observava.

Crio coragem e respiro fundo, porque será uma dor de cabeça conseguir meus documentos novamente e terei vergonha de pedir outra carta de recomendação dos meus professores.

— Moça, aconteceu algo ou precisa de ajuda? — Ela fala toda prestativa e acaba olhando para fora, talvez pense que esteja sendo coagida por alguém, me sinto até acolhida por ela, olho para ela e meio sem jeito e tento ser simpática.

— É que me dei conta que esqueci o envelope que estava todos meus documentos e algumas coisas importantes na sala onde fui. — Ela dá, um sorriso gentil e me devolve o crachá que acabei de entregar para ela, tomo coragem de ir enfrentar o CEO e pego a identificação de sua mão e o prendo na minha blusa.

Volto para os elevadores e minha expectativa de rever aquele homem que mesmo sendo um arrogante ele muito sexy e aquele olhar dele em cima de mim, me deixou com as pernas bambas, sinto que um furacão de borboletas se instala na minha barriga e um nervosismo que não tinha na primeira vez que subi até esse andar começa a me deixar cada vez mais ansiosa, falta me deixar até sem ar.

Assim que saio do elevador no andar do CEO, sinto a fragrância do perfume que senti quando ele apertou a minha mão, vou até a sua secretária que parecia estar atarefada e muito atolada de serviço, ela se levantou quando foi chamada pelo senhor todo-poderoso da sua sala e acabou deixando cair vários documentos que tinha em suas mãos, fiquei compadecida da moça e me abaixei para poder ajudar ela com a tarefa e não me dei conta que já estava praticamente na sala do chefe da mulher.

Enquanto estou abaixada ajudando a infeliz secretária, me sinto observada e isso me deixa com menos vontade ainda de enfrentar o CEO que deve estar sentado em seu trono, entrego para a moça todas as folhas que ela deixou cair e arrumo a minha postura e quando olho para o CEO ele estava sem o seu terno e sua gravata estava frouxa deixando o primeiro botão aberto, o olhar dele era diferente me senti sendo analisada como se fosse uma presa, suas sobrancelhas grossas estava franzida creio que seja se perguntando sobre o que estivesse fazendo ali novamente, então quebro o silêncio constrangedor que surgiu entre nos dois que não conseguimos desfazer o nosso contato visual.

— Desculpa atrapalhar a sua tarde, mas quando cheguei lá em baixo percebi que esqueci o envelope com vários documentos meus aqui com você. — Ele olha para a sua mesa e percebo que meus documentos estão todos espalhados na sua mesa, acho estranho, mas não comento nada.

— Mari pode deixar os documentos aí, obrigado. — Ela olha para ele e se retira sem falar, mas nada me deixando sozinha com esse homem que esta me deixando intimidada com apenas o seu olhar. — Nessas pastas existe um projeto, pode pegar e olhe. — Ele fala me dando um comando, fico meio confusa.

— É de grande relevância, porque exijo que esteja de corpo e alma em qualquer evento que esteja comigo e com respostas na ponta da língua. — Como ele fala dá uma certa ênfase na palavra corpo, me sinto encurralada com a sua aproximação e quando o seu corpo estava alguns passos do meu a porta é aberta em um rompante.

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