SUA ESTAGIÁRIA romance Capítulo 7

Não tenho xingamentos suficientes para chama-lo na minha mente, ele desabotoa o terno e vai andando até um espaço cheio de garrafas de bebidas, permaneço parada na estrada da grande sala, olhando para tudo e pensando que ele já fudeu metade de Chicago, em cada um desses móveis.

Olho para meu relógio de pulso e constato que não é tão tarde assim, talvez consiga ir para o shopping, fazer algumas compras e darei chance para a Emma se divertir um pouco com o Mike, mas aqui nesse lugar ele não vai me trepar comigo ou não me chamo Emily Harris.

Continuo segurando a minha bolsa na mão e dou um passo para trás, fazendo que ele perceba a minha intenção, ele sai de trás do seu requintado bar e vem em minha direção com um copo na mão, ele está com o rosto franzido e estava estampado na sua cara a pergunta.

“Onde pensa que vai?”

Ele continua andando e para bem a minha frente, segura em meu braço e tenta tirar a minha bolsa da minha mão, mas resisto a sua tentativa e apenas nego com a cabeça.

— Prefiro ir embora senhor Walker, creio que isso não dará certo! — Falo com segurança.

Não espero que aconteça um envolvimento sentimental, mas que pelo menos ele me levasse a um lugar neutro e não no seu abatedouro.

— Acho que já havia lhe dito que, quando estivermos apenas nos dois, me chame apenas de Noah. — Ele inclina a cabeça e segura no laço que prende a minha blusa no lugar, puxando e soltando a amarra, no susto seguro para que não veja meus seios.

— Não se atreva a fazer isso. — Olho para ele com fúria, que apenas sorri e se aproxima mais ainda, enquanto tento amarrar o laço novamente.

O seu olhar era intenso e sabia que ele iria fazer, eu me sentia acuada, mas estava ficando excitada com a aproximação dele e principalmente com o seu toque na minha pele, seus dedos deslizavam do meu ombro até meu pulso, ele conseguiu tirar a minha bolsa de minhas mãos e me puxa ao encontro do seu peito.

Sinto que minhas pernas e meus braços querem ficar ali, presos entre seus braços, mais um pouco de sanidade grita em mim, se ele me quer na sua cama, que seja em uma que ele não dormiu com várias.

— Por favor me solte, não ficarei em seu abatedouro. — Ele fica confuso com a minha reação e me solta de seus braços.

— Por que acha que aqui é meu abatedouro e não minha casa realmente? — Pego minha bolsa que estava no chão e vejo que ele parece um pouco frustrado, mas não se aproxima.

Fico olhando para ele, que mantinha seus olhos em meu rosto e aquela mesma tensão sexual que houve no escritório estava ali pairando entre nós outra vez, olho para ele com aquela barba feita, aqueles olhos azuis me desejando, faz com que eu não consiga resistir ao seu charme, solto a minha bolsa no chão outra vez e colo meus lábios ao dele, que estão chamando por mim.

Ele aceita de bom grado minha iniciativa, sinto sua mão segurando em minha nuca e retribuindo o beijo que lhe dei, sua língua pede passagem enquanto minhas mãos percorrem por seu peito e consigo retirar o terno de seus ombros e ele deixa cair no chão, seus lábios começam a conhecer cada pedacinho do meu rosto e ele desce pela linha do meu maxilar e desce até o meu pescoço, solto um gemido quando suas mãos fortes apertam o meu seio, em um movimento rápido ele me tira do chão me erguendo e passo minhas pernas por sua cintura, e vai em direção ao grande sofá que estava em sua sala.

A saia que estava se enrolando nas minhas coxas me incomoda um pouco e puxo ela um pouco mais para cima, ele passa as mãos por cima de onde iniciava a meia preta que estava usando, ele para de me beijar e puxa o laço que havia acabado de refazer, mas uma vez a porra da consciência grita na minha cabeça.

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