Marta Walker
Mais uma vez aquele moleque está nos tabloides mostrando que está feliz, não importa o que aconteceu ele tinha que ter tido a decência de ter me convidado para esse circo que será esse casamento.
Noah que me aguarde, se ele pensa que continuará mandando no império que construí ao lado do idiota do pai dele. Fiz muita coisa para conseguir me manter ao lado daquele velho nojento.
Mantenho a xícara em minha mão, volto os anos que precise enganar o idiota do John Walker…
Depois de algumas noites com ele, consegui enganá-lo dizendo estar gravida. Na verdade, estava grávida do capitão do time de futebol da faculdade, mas tinha uma ambição de me casar com o herdeiro da Walker uma empresa que estava expandindo na nossa região.
Sabia que a mulher pela qual o John realmente era apaixonado tinha engravidado acidentalmente, que ela estava desesperada por não saber o que fazer com o bebê, diferente de mim ela não tinha intenção de ficar com o John.
Consegui me casar com ele antes que a minha barriga começasse aparecer, mas os meses que passei ao seu lado estava para enlouquecer, ele era grosso e jogava na minha cara que o bebê não era dele, fazia a minha melhor cara de vítima para que ele ficasse compadecido, mas pelo contrário ele me mandou de volta para a casa dos meus pais com a desculpa que ele trabalhava muito e não estava em dando atenção.
— Peça a Deus que esse filho seja meu Marta, ou te matarei assim que ele nascer. — A ameaça dele me deixou em pânico, precisava saber o que aquela morta de fome havia decidido fazer com o bebê dela.
Voltei para a minha antiga cidade e procurei pela ex-namorada do John e tive a sorte de que ela ainda estava grávida e desesperada por não saber o que fazer, ela estava passando por dificuldades, propus aceitar em ajudá-la contanto que ela me desse o bebê.
Como o que estava esperando não era do John, estava em pânico, porque sabia que todos iriam notar não haver semelhanças entre o bebê que estava esperando com o homem obrigado a casar comigo.
Não foi difícil convencer a mulher que me desse o bebê, disse que cuidaria dele como se fosse meu próprio filho, ela aceitou na troca e implorou que o John nunca soubesse o que havia acontecido, ela não queria ter um filho e quando engravidou se viu desesperada.
Aceitei os seus pedidos e fiz a minha parte para que ela ficasse bem até o dia do seu parto e trocássemos os bebês, o meu seria levado para adoção enquanto o dela ficaria comigo. Quando o meu bebê nasceu tive complicações no parto, o que fez com que ele nascesse morto.
Meus pais ficaram preocupados comigo, porque eles sabiam que o que mantinha o meu casamento era somente o bebê, para a minha sorte a ex-amante do meu marido entrou em trabalho de parto no dia seguinte, como ela já havia aceitado a minha proposta, fizemos a troca dos bebês no próprio hospital.
John foi avisado que o bebê havia nascido e depois de dois dias ele chegou na casa dos meus pais para nos ver, quando ele viu o bebê no meu colo, vi em seus olhos que finalmente aceitou que realmente esperava um filho dele.
Depois de alguns dias ele me levou de volta para casa, agora precisava manter o bebê da melhor forma possível, porque ele era o meu ingresso para ficar na elite de Chicago.
Mas infelizmente um dia o passado me cobrou a meu passei para uma vida gloriosa, tive o azar que a minha cunhada Silvia descobriu o meu segredo e fiz o meu melhor para mantê-la o mais longe possível do John.
Deixei-a na ruína para que nunca se esquecesse o que acontece com quem interfere nos planos de Marta Walker. Até que um dia a Maribel surgiu colada nos braços do Noah, olhar para aquela garota era como olhar para a ex-amante que meu marido teve na juventude dele.
Mas dessa vez não iria fazer nada, se ele pedisse o divórcio estaria muito bem protegida, já que o nosso divórcio levaria a metade de tudo o que ele tem, porque graças ao filho dele a empresa cresceu muito.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUA ESTAGIÁRIA
Muito bom,posta mais...
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