Resumo do capítulo Chapter 97 EMILY WALKER do livro SUA ESTAGIÁRIA de Anne Vaz
Descubra os acontecimentos mais importantes de Chapter 97 EMILY WALKER, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance SUA ESTAGIÁRIA. Com a escrita envolvente de Anne Vaz, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Emily Walker
Estava satisfeita com o meu marido, respiro feliz assim que ele se deita ao meu lado, sabia que esse fogo que estava sentindo era somente devido à gestação. Mas olhando para a cara boba que o Noah estava, acredito que ele não estava cansado com as rodadas de sexo.
Nos arrumamos na cama e deixei a mente descansar do dia cansativo que tive hoje, ainda estava pensando sobre a ameaça sutil que a Marta estava dando, estava preocupada e não conseguia entender o motivo.
Quando finalmente consegui descansar e dormir, passei a madrugada toda tendo pesadelos, fiquei inquieta, virei de um lado para o outro na cama, na esperança que algo me acalmasse, mas pelo contrário, quanto mais o Noah me apertava nos seus braços, mais inquieta eu ficava.
Nosso casamento é em pouco dias e acho que mergulharei no trabalho ou vou surtar com essa preocupação, acho que darei uma olhada na reforma da casa ou na contratação dos seguranças, sei que o Antony não deixaria nenhum um chegar perto da gente, mas preciso ocupar a mente.
Praticamente vi amanhecer, antes que o Noah pudesse se levantar para ir para a academia, já estava de pé e arrumada para ir para o trabalho.
— Bom dia! — Noah exclama assim que entra no closet.
Me viro de frente para ele, estava sentada no banquinho da penteadeira, estava terminando de fazer a minha maquiagem, largo tudo para dar o bom dia do meu marido.
— Bom dia, antes que fique preocupado, tive apenas um pesadelo. — Ele me olha com cuidado e estreita o espaço que há entre nós.
Não quero deixá-lo mais intrigado com a situação com a sua mãe, sei que ele poderia fazer algo que a deixe ainda mais irritada e, nesse momento, não é nada que estou querendo.
— Tudo bem! Mas tem necessidade de ir trabalhar? — Sua pergunta me tira uma risada.
— Não têm, porém, quero sair um pouco de casa e por em prática tudo o que aprende, ou o que adiantou ter me formado? — Ele apenas revira os olhos e levanta a barra do meu vestido. — Nem pensar, hoje sem sexo…
Me viro de costa e olho para o rosto todo franzido pelo espelho, ele apenas se aproxima e deixa um beijo na minha nuca.
— Sua formatura já poderia ter acontecido, não é? — Respiro fundo, frustrada.
Minha formatura foi adiada devido o reitor que acabou sofrendo um acidente que o deixo bem debilitado e como uma forma de honrar o homem que deu vários anos para a instituição adiaram a formatura para um mês depois do nosso casamento. Fiquei tão feliz que no início do mês pude pegar meus documentos e comprovar que já estava formada, pelo menos nosso histórico já estava disponível.
Emma também conseguiu concluir, a turma dela também optou por esperar o reitor voltar da sua licença medica para colar grau.
Dou um beijo no meu marido e o vejo se afastando para ir malhar, provavelmente o Balboa já deve estar esperando por ele na academia, vou aproveitar para descer e fazer o nosso café e esperar a minha filha para podermos tomar café juntinhas.
Desço as escadas e vejo uma Fabíola preocupada, andando de um lado para o outro, Antony me olhou com preocupação, por instinto coloco a minha mão sobre nosso bebê, dou alguns passos a mais na direção dos dois e espero pela bomba.
— Ângela acabou de sofrer um acidente! — A voz grossa do Noah surge atrás de mim, o que me assusta. — Preciso ir para o hospital. — Apenas concordo e o sigo novamente para o nosso quarto.
— Vou com você! — Digo sem dar espaço para que ele negue, que apenas concorda.
Retiro os saltos, retiro as meias e procuro uma sapatilha, troco de bolsa colando apenas a minha carteira e meu celular. Quando meu marido saiu do box, ele procurou a sua roupa, o deixei no closet e fui para o quarto da nossa filha.
Entrei e falei com a Camille que estava começando a arrumar a minha filha para mais um dia de aula.
— Meu amor, hoje a mamãe e o papai não poderão tomar café com você, vou ligar para o papai Will para ele te fazer companhia, tudo bem? — Larissa apenas concorda com a cabeça.
Me levanto da sua cama quando Noah entra em minha procura, ele estava com uma calça jeans e uma camisa de botões, ele ainda estava enrolando as mangas da camisa na altura do cotovelo, o deixando lindo. Ele entra e beija a nossa filha.
— Camille cuidado hoje, os dois olhos abertos, vou com o Antony, mas daqui a pouco ele volta para ir deixar vocês. — Ela apenas concorda e volta a cuidar da minha princesa.
Com tudo organizado para a nossa saída, deixo uma mensagem para o Will, espero que ele veja a tempo e venha fazer companhia.
Entramos na salinha de espera, Noah não conseguia se sentar e ficou olhando para a porta esperando que alguém viesse nos dar notícias. Quarenta e cinco minutos depois um médico com um olhar cansado entra na sala, me mantenho sentada para saber o que houve.
— Bom dia, desculpe a demora. — Acompanho os movimentos do médico e chamo o Noah para se sentar ao meu lado. — Sua irmã sofreu um acidente bem grave, ela ficou presa nas ferragens, teve uma ruptura no fígado e baço, ela foi socorrida rápido.
Ouvimos a sua explicação com atenção, Noah se mantinha calado e apertava a minha mão com força, o olhar do médico ficou triste.
— Ela teve uma parada cardíaca… — Noah abaixou a cabeça em agonia. — Calma, deixe falar, por sorte conseguimos reverter, mas gastamos todo o estoque de sangue O Negativo, então se alguém da família poder doar para repor. — Respiro aliviado quando ele termina as suas explicações.
— Posso doar, somos irmãos, então tecnicamente temos o mesmo tipo sanguíneo, não é? — Se não estivesse gravida também iria realizar a doação.
— Não necessariamente, você pode ter o tipo sanguíneo do seu pai. — Ele fica um pouco pensativo e nega com a cabeça.
— Impossível isso, doutor, ambos meus pais têm o mesmo sangue. — O sorriso do médico se expande e nos informa aonde ir para realizar a doação. — Posso vê-la?
— Infelizmente ela está na UTI, vou deixá-la internada por lá até que se sinta melhor. — Apenas acenamos com a cabeça e nos levantamos para ir atrás da sala para o Noah poder fazer os testes para doar.
Entramos na sala, Noah se identifica e explica as razões para que estivéssemos ali. A enfermeira pede para que ele apenas estique o dedo que ela fazer um teste para saber a tipagem sanguínea.
Esperamos meia hora para receber o exame, que no fim das contas foi para a mão do médico, não estávamos entendendo essa atitude que a enfermeira fez, poderia ter logo feito a coleta. Voltamos para o andar onde fica a sala do médico que nos atendeu, Noah começava a ficar irritado com a situação, segurava a sua mão para que ele ficasse um pouco mais calma.
Fomos novamente chamados para entrar na sala, o médico estava pensativo com os exames nas mãos, agora sentia medo que ele estive com alguma doença, minhas pernas começaram a fraquejar.
— Você me disse mais cedo que seus pais têm o mesmo tipo sanguíneo que a sua irmã, mas no exame que fez, apareceu uma divergência, então preciso perguntar ao senhor. — Olho para meu marido que não estava entendendo o que estava acontecendo. — Você é adotado?
Estou em choque…
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUA ESTAGIÁRIA
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