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Sua por contrato romance Capítulo 17

Ethan Salvatore

Ganho o jogo com uma vantagem absurda. Não estou tão feliz assim por causa do dinheiro que vai vim junto, mas sim pela minha recompensa no final. A minha maior motivação foi a promessa que, sabiamente, ela fez.

Não quero vê-la sentir prazer sem poder lhe tocar. Já basta o dia que ela fez isso na banheira, até hoje o meu corpo se enche de chamas ao lembrar aquela imagem tão perfeita e excitante.

Hoje eu quero ver ela se entregando ao prazer. Mas quero que faça isso gemendo o meu nome, enquanto toco cada parte do seu corpo, podendo lhe proporcionar ainda mais aquela sensação. Sentindo, em simultâneo, o prazer tomando conta de cada veia do meu corpo.

Eu quero sentir prazer ao mesmo tempo que ela. Eu quero ter uma noite intensa e maravilhosa ao lado dela, assim como, de uma forma nova e surpreendente, tem sido esse cruzeiro. A companhia de Camila tem sido mais prazerosa do que poderia imaginar.

O dia anterior, naquela praia linda, foi maravilhoso. Ela vive a vida e eu fiz viver um pouco ontem, querendo viver aquele momento da forma que ela pudesse me proporcionar. Não falo só pelo sexo, embora tenha sido maravilhoso.

__ Estou ansioso pela minha recompensa.--- Falo com a minha voz rouca em seu ouvido, observando toda a região ao redor se arrepiar.

Sorrio! Gosto de saber do poder que possuo em seu corpo assim como ela possui poder sobre o meu.

Quando o assunto é química nos entendemos bem. Quando se fala em ser insaciável no sexo, é sobre nós dois que estamos falando. Com ela eu quero sempre mais, de uma forma mais intensa do que antes.

__ E terá, querido.--- Apoia as mãos no meu peitoral.--- Mais tarde, quando estivermos a sós em nosso quarto.

Apesar da fala mansa, quase inocente, o seu olhar de denúncia o quão obscuro são os seus pensamentos. Apesar de possuir uma cara inocente, o seu olhar, assim como o seu corpo, a entrega. Camila, mesmo que não quero admitir, é uma pessoa muito expressiva.

__ O que houve?--- Pergunto em seu ouvido, apertando a sua cintura.--- De repente não gosta mais do sexo em público?

Primeiro foi a sua apreciação com a masturbação, com a forma que a penetrei, com os meus dedos, em meio a um jantar importante no restaurante. Depois foram os nossos momentos ontem.

__ Continue me excitando como nunca.--- Fala quase em sugestões, permitindo que apenas eu, por estar bem pertinho dela, escute.--- Só não sei se você aguentaria segurar o gemido com tamanho prazer que irei lhe fazer sentir.

__ Você está me desafiando?

__ Talvez.--- Pisca para mim.--- Mas não tenha pressa, querido. Garanto que a esperança fará com que tudo valha a pena.

__ Assim espero.--- Respondo por fim, deixando um selinho em seus lábios antes de nos separarmos.

Fico ao lado de Camila, com as mãos envoltas na sua cintura. Se fosse por mim, subiríamos para o nosso quarto nesse momento, sem nem pensar duas vezes. Contudo, é preciso respeitar a sua decisão e esperar pelo seu tempo.

__ Podemos saber do que tanto falam?--- Minha mãe pergunta, aproximando-se da gente.

__Camila, o que você fez que meu irmão conseguiu ganhar tão rápido?--- Lua.

__ E com uma vantagem tão grande?--- Madu completa a fala de sua mãe.

__ Acreditem, vocês não vão querer saber.--- Sou sincero encarando toda a minha família.

Ah se eles ouviram, se ao menos imaginassem, o quão ousada essa mulher foi. Até agora estou com a sua calcinha, nem um pouco discreta, no bolso do meu terno. Vou à loucura só de imaginar que ela está sem.

__ Agora estou curioso.--- Madu insiste.

__ É algo íntimo, Madu.--- A advirto.--- Algo que se é feito entre casal.

Ela demora um pouco, mas assim que entende faz uma pequena cara de nojo, arrancando rodadas de todos nós. Adolescentes, nunca aceitaram tão bem a informação de que um parente seu, um pouco mais velho, tem uma vida sexual ativa.

__ Bem, gente, já está ficando tarde e amanhã temos a nossa primeira parada.--- Meu pai começa a falar.--- Vamos subindo.

__ Sim amor.--- Mamãe concorda.--- Queremos estar bem-dispostos amanhã para aproveitar a cidade do amor.

__ Acho que vamos subir também.--- Minha irmã solta uma piscadinha na direção.--- Só desci mesmo para marcar presença, quero descansar mais um pouquinho do dia de ontem.

Camila não está mais com o vestido de festa, ela o substituiu por uma camisola preta. A mesma é curta e totalmente transparente, conveniente apenas para cobrir o corpo.

__ Feche os seus olhos.--- Pede.

Respiro fundo, decidindo dar esse voto de confiança eu faço como me pediu.

Camila se atrasou um pouco por breves segundos, aproximadamente algo da minha narina. Sinto que ela balança um pouco, fazendo com que o cheiro forte do álcool suba no mesmo momento.

Sinto quando a sua mão se junta à minha, fazendo com que eu segure a taça.

__ Experimente, querido.--- Pede.--- Sem abrir os olhos.

Tomo um gole pequeno sentindo cada toque.

__ Diria que é um gin, caso tenha que chutar. Sinto a água tônica na mistura, junto de um gosto doce que não sei identificar e, é claro, o próprio álcool.

__ Pode abrir os olhos.--- Faça o que ela manda.--- Não quero que você veja tudo o que irei fazer, apenas sinta. Sinta cada toque.--- Passe a ponta dos dedos pelo meu rosto.--- O beijo.--- Beija meu peitoral.--- O prazer.--- Beija o meu membro por cima da calça.--- Sinta tudo o que posso e estou disposto a te fornecer aqui, tendo o mar como testemunha.

__ E como eu faço isso?

Camila aponta para a mesinha que tem na pequena área de lazer da nossa varanda que é bem grande. Lá tem uma venda para os olhos, na cor preta, com um par de algemas e dois frascos de um pote que é desconhecido por mim.

__ Permita que eu te ensine.--- Pede descendo suas mãos até o meu cinto, tirando o mesmo.

Junta o seu olhar com o meu, contendo tanta malícia no seu que me tira o ar.

Eu confio nela? Por mais que não queira admitir, pra caralho. Estamos juntos um pouco tempo e isso me assusta, mas sim, eu confio nela.

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