CAMILA SILVA
Tento prestar atenção na conversa, mas minha mente se desliga quando sinto a ponta do seu dedo no meu clitóris. Sorrio no mesmo momento, controlando-me para não permitir que um gemido saia dos meus lábios.
Olho, disfarçadamente, para o homem ao meu lado, vendo um sorriso nos seus lábios. Safado, está se divertindo às minhas custas. Agora vou deixá-lo jogar, mas que se prepare para quando pela minha vez, irei cobrar em dobro a cada momento. Cobrar isso tudo que ele está fazendo.
Seus dedos começam a subir e descer na minha região íntima, em uma tortura lenta e deliciosa. Meu corpo reage ao seu toque, enquanto a possibilidade de sermos pegos só aumentou minha tesão.
Sim, eu não sou normal.
Minha maior vontade é de soltar um gemido alto, poder sentir plenamente tudo o que ele está fazendo e disposto a me proporcionar. Eu só queria gemer, mas não posso. Estamos em público, tenho que me controlar, querendo mesmo fazer o exato oposto.
Minha sogra fala algo comigo, sobre o país que moro, e eu concordo com um sorriso, tentando estabelecer um assunto. Mas o seu filho não quer isso, no mesmo minuto ele enfia um dedo dentro de mim, enquanto o seu interesse assumia o lugar em meu clitóris.
O infeliz está me masturbando, enquanto o seu dedo me penetra, por de baixo da mesa do restaurante. Ele ainda tem o descaradamente de sorrir, fingindo que nada está acontecendo.
__ Está tudo bem, querido?! Você está começando a suar.--- Ele me olha cínico, atraindo a atenção das pessoas.
Filho da puta.
__ Estou, meu bem, não deve ser nada de mais.--- Tranquilizo a todos, colocando a minha mão por cima da sua.
Tento tirar a sua mão dali, mas ele é mais forte e prende ali, se recusando a soltar. Quando desisto, ele parece me punir por tal ato e enfia mais dois de uma vez, deixando-me com três.
Sorrio para sua família, concordando com a cabeça. Sabia que se eu abrisse a boca para falar algo iria acabar gemendo, afinal os seus dedos fazem um trabalho lindo, trazendo-me ondas de prazer intenso. Minha respiração em si começa a ficar fanha.
O garçom chega com a nossa conta e agradecemos mentalmente. O seu pai diz que vai pagar o jantar, como uma boa vinda para mim. agradeço com um sorriso.
Ethan tirou os dedos de dentro de mim. Mais um pouco e acabaria gozando nos dedos.
__ Foi um prazer conhecer a todos, obrigada pela noite maravilhosa!--- agradeço enquanto nos levantávamos.
__ Somos nós quem te agradecemos, querida.--- Minha sogra me abraça.
Me despeço de todos eles e para a minha surpresa até a Madu me abraçou, deixando claro que queria me ver outras vezes. Agradeci a todos pelo carinho e saímos juntos do restaurante.
Como tem mais fotógrafos, ficamos todos juntos, como uma família para tirar a foto. Ethan atrás de mim, com a mão envolta da minha cintura.
Nos separamos quando os carros chegaram e foi só o tempo de entrar para que eu lhe puxasse para um beijo urgente e cheio de tensão.
__ Para a minha casa?!--- Pergunta, quando nos separamos, com a sua voz rouca.
O seu olhar demonstra luxúria, desejo. Ethan me queria tanto quanto eu o quero nesse momento.
__ O mais rápido possível.--- Confirmação.
Eu também quero aquele homem. Quero que ele me dê o seu tudo, quero que ele me dê uma noite única e extremamente gostosa.
Acho que Ethan nunca correu tão rápido, com o carro, quanto essa noite. Tudo o que sei é que dentro de dez minutos entramos em um prédio de luxo.
Ele para o carro e saímos do mesmo, iniciando um beijo muito mais quente.
Ethan me pressionou na ponta do carro, deixando nossos corpos colados, enquanto eu beija cheio de desejo. O beijo não tem nada de lento e carinhoso, ele é intenso e repleto de desejo.
__ Rápido.--- Ele me pega pela mão e me guia até o elevador, que para a nossa sorte já está aqui embaixo.
Ethan digitou uma senha no painel e apertou o número da cobertura. Nem prestei muita atenção em nada, então aproveitei quando vi ele livre e pulei em cima do mesmo.
Sua mão segura na minha bunda e me dá um impulso para me levantar, fazendo-me ficar no seu colo. Seus lábios colam ao meu no beijo mais quente de nossas vidas, enquanto o calor tomava conta do local.
Posso sentir a minha intimidade pingando, o seu pênis quase explodindo o tecido do terno. Apenas esse elevador se tornou pequeno para a gente, muito pequeno mesmo. O calor era absurdo ali, assim como o barulho da nossa respiração, sem ritmo, é alto. Esse lugar é exala química, desejo. Muito desejo mesmo.
O barulho avisa a nossa chegada e tudo que fizemos foi sair, comigo no colo dele, para se encostar na parede ao lado.
Desço meus beijos para o seu pescoço, enquanto minhas mãos trabalhavam bem e tiravam seu terno. Logo em seguida, sem pena, tirei com tudo a blusa social, estourando os botões e deixando aquela obra de artes de fora. O seu peitoral é um dos mais lindos, a academia é muito bem vista.
__ Sem preliminares?!--- Peço desejosa, morrendo de vontade de tê-lo dentro de mim.
__ Não.--- Faz o mesmo que eu e arrancou meu vestido.
Ele anda comigo, me levando até o tapete felpudo no meio de sua sala que me faz deitar. No meio do caminho vai tirando o seu sapato.
Ele relatou o meu corpo ali, tira a sua calça e se deita por cima de mim. Rodeio minhas pernas no seu quadril, enquanto sua boca desce para os meus seios, chupando de uma forma sensual. Sua língua rodeou o bico, chupando o mesmo com vontade segundos depois. A única coisa que fiz foi gemer, principalmente quando senti ele morder, puxando com a ponta dos dentes antes de soltar e fazer o mesmo com o outro.
Como o desejo é maior, dei um jeito e consegui abaixar sua cueca box.
__ Eu tomo remédio.--- Conto urgentemente, vendo-o assentir.
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