SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA romance Capítulo 22

Capítulo 21

Isis Melo

A noite chegou e eu ainda estava na sala de espera, Jaime não teve nenhuma reação, nenhum tipo de melhora. A mãe dele está sentada ao meu lado, Nanda foi para casa amamentar o filho. Ficamos apenas Oliver, Cláudio, Bernadete e eu, e só agora me dei conta que Robert não apareceu durante o dia inteiro. Onde ele se meteu? Suspirei cansada. Pensando que nosso final de semana acabou antes que pudesse imaginar. Os planos que fazemos não são nada, pois ninguém sabe do futuro.

De repente acontece algo que modifica toda a sua vida, e a forma como pensava. Eu achava que nunca perdoaria Jaime, e aqui estou eu, lamentando o ocorrido, e querendo mover mundos e fundos para tê-lo novamente.

- Senhora, Isis. – O médico apareceu na sala.

- Sou eu. – Murmurei me levantando. O coração a mil por hora no peito.

- O senhor Jaime acordou e chamou o nome da senhora. Ele acordou desesperado querendo vê-la, tivemos que sedá-lo, por isso a visita será breve. – Informou.

Uma cachoeira escorre pelo meu rosto, pois meu coração ficou descompensado de tanta alegria. Todos nos abraçamos e choramos de felicidade.

Informaram-me que ele foi transferido para um quarto. Assim que entrei no mesmo, meus olhos procuraram por ele, quando nossos olhos se encontraram foi como se todos os sentimentos fossem expostos, a paixão, a saudade, o amor e principalmente o medo, medo de perder um ao outro. Falamos nossos nomes simultaneamente. Aproximei-me, tocando a sua pele, seu rosto e as lágrimas caíram sem cessar.

- Sempre serei sua, meu amor – Foi a primeira coisa que sussurrei, a voz embargada pelo choro.

- Eu te amo. – Sussurrou com a voz fraca e apagou, sem me dá a chance de falar mais nada.

Tomei banho no hospital e me troquei com a roupa que Cláudio me trouxe. Jaime ter acordado foi como se saísse um peso das costas de todos que o amam.

Duas técnicas de enfermagem entraram no quarto para dá o banho de Jaime, mas não permitir. Como assim? Duas mulheres vão lavá-lo, e tocar nas partes do meu homem, ele é meu.

- Não vou permitir que toque nele. – Falei para a loira peituda.

- A senhorita é mulher dele? – A ruiva desaforada perguntou.

- Sou. Sumam daqui. – Falei ameaçadoramente. Elas saíram, e voltaram minutos depois com o médico. Eu olhava para as bacias, e a esponja e imaginava como faria para começar banho.

- Senhorita, elas precisam fazer o trabalho delas. – O doutor falou.

- Elas não vão tocar nele, venha doutor, me ajude. – Falei, pegando-o pelo braço.

- Isis... – Ouvir a voz rouca e profunda de Jaime.

- Oi, meu amor. – Aproximei-me.

- O que está havendo? – Perguntou confuso.

- Estava me preparando para te dar banho. – Falei.

- Você? – Perguntou com um leve sorriso.

- Sim, porque não vou deixar nenhuma dessas, dessas... Tocar-te. – Falei.

- Bom, agora que o senhor Jaime acordou, não vamos precisar dá o banho no leito, a senhorita Isis pode lhe ajudar a tomar banho no banheiro. Apenas tome cuidado com o curativo – O médico falou aliviado por ter se livrado do banho.

Ajudei Jaime a banhar-se, e foi um sacrifício não fazer amor com ele ali mesmo. Porém, tive que ter cuidado para não molhar seu curativo. O pau dele ficou duro de uma forma que quase enlouqueci. Tive que ensaboá-lo naquela parte, e como eu esperava, o corpo dele reagiu ao meu toque, mas conseguir manter o controle, eu não quero que ele faça esforço e tenha hemorragia.

Ajudei-o a se deitar na cama e sentei-me na poltrona.

- Nem pense que vou deixar você passar a noite nesta poltrona, venha deite-se aqui. – Falou chegando para o lado.

- Não quero te machucar. – Falei manhosa. Morrendo de vontade de ir correndo para os seus braços.

- Vem – Falou batendo ao lado da cama.

- Tá bom, mas prometa que não vai tentar nada. – Murmurei, eu me fiz de inocente e acreditei que ele não tentaria fornicar. Quando a enfermeira trouxe seu jantar, o ajudei a comer. Ele ficou reclamando o tempo inteiro, dizendo que isso não é comida para homem.

- Você precisa ir comer algo. – Jaime falou-me.

- Não estou com fome. – Falei. Não quero sair de perto dele.

- Quando foi à última vez que você comeu? – Perguntou examinando-me.

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