Resumo de Capítulo 35 – Uma virada em SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA de Maribel Melito
Capítulo 35 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA, escrito por Maribel Melito. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Capítulo 35
Isis Melo
- Vocês são trapaceiros. – Cláudio gritou assim que abrimos a porta do banheiro. Algumas pessoas nos olharam com cara feia, pois tem uma fila enorme do lado de fora.
- Esqueça-nos esta noite, Cláudio. – Jaime falou, arrastando-me para a pista de dança.
- Vou colocar um cadeado em você, Isis. – Cláudio gritou para que eu ouvisse. Andei ao lado de Jaime gargalhando.
Na pista, sentir Jaime mais descontraído e relaxado. Dançamos como se o mundo fosse acabar amanhã, ele deixou-me louca com seus movimentos sensuais, nos beijamos e nos pegamos durante todo o momento, a sua camisa preta grudada no seu corpo, e seu rosto levemente suado. Nossos lábios inchados de tanto beijar, quando voltamos para a mesa estávamos exaustos. Revirei os olhos quando Jaime me fez beber mais uma garrafa de água, tenho a sensação de ter bebido mais água que drink. Olhei para a multidão de pessoas dançando na pista de dança, meus olhos se arregalaram ao avistar Nanda grudada em Oliver, ela rebolava nele e falou algo que o fez sorrir, segundos depois os dois se beijaram diante dos meus olhos, Jaime que segurava a minha mão, avistou a cena e se levantou na mesma hora, eu o segurei pelo braço para que não acontecesse uma tragédia.
- Agora não, Isis! – Falou se afastando. Peguei-o pelo braço mais uma vez, e falei olhando nos olhos dele.
- Por favor, não estrague a nossa noite. – Peço suplicante. Ele olha na direção do casal, e vejo-o travar uma luta interna.
- Não quero que ela se machuque novamente. – Falou passando a mão pelo cabelo.
- Deixe Nanda fazer as escolhas dela. – Falei e o beijei, tentando fazer com que ele esquecesse o assunto.
Um tempo mais tarde, Nanda e Oliver voltaram para a mesa, os dois agiam como se nada estivesse acontecendo entre eles.
- Pegou muitas mulheres, Oliver. – Jaime perguntou olhando diretamente para Oliver.
- Apenas uma que vale muito mais que todas as outras. – Respondeu encarando-o. Antes que saísse faísca entre os dois, mudei de assunto com a ajuda de Nanda. De repente, a música da boate mudou totalmente, tocando Stay de Rihanna. O clima ficou totalmente diferente, apenas os casais ficaram na pista de dança. Jaime explicou-me que na pausa do DJ, colocam música romântica para os casais.
- Música romântica não é a minha praia. – Cláudio apareceu resmungando com Breno. Um sorriso enorme abriu-se no meu rosto, ao ver Robert caminhado na minha direção, modéstia à parte, mas meu irmão é muito gato. Ele fitou Nanda, que ficou calada encarando-o, a química entre os dois é palpável. Robert cumprimentou todos, e em seguida, chamou Nanda para dançar.
- Acredito que a senhorita está me devendo algo. – Murmurou estendendo a mão para ela que sorriu para ele.
- Pagarei com muito prazer. – Falou se levantando. Olhei para Oliver que não acreditava na atitude de Nanda. Ele ficou perplexo olhando os dois se afastar. Enquanto os dois dançavam grudados, Nanda com a cabeça no ombro de Robert e ele sussurrando algo no ouvido dela, o clima de romance intenso entre os dois. Vi Oliver olhando-os com a mandíbula cerrada. Cláudio sem saber de nada, piorou a situação.
- Eles fazem um casal lindo. – Murmurou sem perceber o clima tenso.
- Desta vez não vou deixar tirarem o que eu quero. – Oliver murmurou se levantando. Jaime o pegou pelo braço.
- Deixe-a em paz. – Urrou com Oliver. Dois titãs se encarando.
- Por quê? – Oliver perguntou ofendido.
- Você não é homem para ela. – Falou claramente.
- Por um acaso você era quando se envolveu com Isis. – Oliver devolveu. Sei que eles estão se referindo a forma como viviam antes, todas as depravações do passado.
Jody levou-me até a casa de Amélia, porém eu não imaginava a gravidade da situação. Os pais de Amélia estavam desesperados, pois a filha estava trancada no quarto, falando que iria se matar. Dizendo que tinham roubado o filho dela, que o bebê era nosso, e que ela tem que encontrar o filho.
Passei a manhã inteira tentando argumentar com Amélia, tentando fazê-la abrir a porta, mas a mulher estava irredutível. Pelo que posso observar, Amélia está desequilibrada e vai ser necessário interná-la, pois tudo que ela diz não faz sentido.
Ela começou a chorar copiosamente, dizendo que queria seu filho, e que o filho que ela perdeu era meu e dela, sei que isso é impossível. Concordei com ela que o filho era nosso, e disse que a amava e que ficaria com ela, faria de tudo para ela abrir a porta, não quero que aconteça nada com ela por minha culpa, não quero mais uma mulher morta nas minhas costas.
- MENTIROSO! VOCÊ NUNCA ME AMOU. – Gritou e começou a chorar copiosamente. A mãe dela passou mal ao meu lado, os médicos estão a caminho, pois parece que Amélia não pretende abrir a porta. Comecei a chamá-la desesperadamente, pois Amélia ficou em silencio por um longo tempo.
- Merda! – Esbravejei tentando abrir a porta do quarto de Amélia.
Jody começou a forçar a porta, e ao abrir a mesma encontrei Amélia desmaiada no chão. Um verdadeiro filme de terror, uma gilete jogada de lado, sangue escorrendo pelo chão, ela cortou os pulsos. Tive uma vertigem e quase desmaio com tanto sangue, joguei-me no chão e peguei um pano em cima da cama e pressionei o corte, tentando estancar o sangue.
- Cadê os médicos! – Gritei para o pai dela. Nesse momento apareceu Conrad junto com os médicos. Perdi a noção do tempo, e quando saímos para o hospital estava anoitecendo. Fui embora do hospital quando me falaram que Amélia está fora de perigo. Conversei com o pai dela, e o mesmo me disse que vai interná-la para acompanhamento psiquiátrico. Ao entrar na parte traseira do carro, recostei a cabeça sentindo-me exausto! Penso nesse amor doentio que Amélia diz sentir por mim, e penso a que ponto ela chegou, ao ponto do desequilíbrio total. Uma parte de mim se sente muito culpado, não consigo deixar de me sentir arrasado, eu alimentei a sua loucura e a sua doença.
Ao chegar à minha casa, entrei pelos fundos. Não quero que minha mãe saiba do ocorrido agora, quero tomar banho e me afundar nos braços de Isis. Encontrei Cláudio no corredor, ele me parou no momento errado e quando ele falou-me para me manter afastado de Isis, perdi a paciência. Ao virar-me, encontrei a minha mulher, o meu refúgio, a minha fuga e hoje preciso dela mais que tudo.
Isis Melo.
Jaime contou-me o horror que aconteceu com Amélia, fiquei com muita pena. É obvio que ela está doente e agora será internada numa clínica psiquiátrica, situação muito triste. Jaime está arrasado, se sentindo muito culpado e eu não sei o que fazer. Eu o ajudei com om banho e trouxe o nosso jantar para o quarto, ele não comeu nada o dia inteiro. Nanda e Bernadete estão preocupadas, pois ouviram o grito dele, mas as tranquilizei dizendo que está tudo bem, e que depois eu explico o que aconteceu.
Deixei que ele desabafasse todas as suas preocupações e aflições, fiz carinho nele até que dormisse. Nunca havia visto Jaime tão arrasado. Depois que ele dormiu, fui conversar com Cláudio, Bernadete e Nanda, contei-lhes o que aconteceu, Bernadete e Nanda chorou de pena, Cláudio apenas me apoiou e disse que eu poderia ficar com Jaime quanto tempo fosse necessário. Fui dormir com o pensamento em Amélia, pensando que todas as maldades que ela fez, agora vão atormentá-la, viver oscilando entre a realidade e a ilusão, sem saber o que é verdade ou mentira, e principalmente, viver com a culpa e a solidão interna. Não desejo uma vida dessas nem para o meu pior inimigo!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA
Ah, descobri a continuação e amei. Parabéns pelo romance excelente. Que bom que teve conclusão. Adorei e recomendo....