Capítulo 36
Isis Melo
(...)
Duas semanas havia se passando desde aquele domingo trágico. Jaime confirmou com os pais de Amélia que ela ficará internada até apresentar melhora. Os pais dela se mudaram para outra cidade para poder viver um pouco em paz, pois os jornalistas caíram matando em cima deles, querendo saber sobre o paradeiro de Amélia, Jaime ajudou a cobrir o que realmente aconteceu.
Nanda contou-me que está conhecendo Robert e que a cada dia mais gosta dele, falou-me também que não quer se arriscar a ter uma relação com Oliver, pois não quer outro Conrad na vida dela. Jaime falou-me que conversou com o amigo, e disse-me que ele realmente está interessado em Nanda. Disse que nunca havia visto Oliver desse jeito por uma mulher. Cláudio diz que Nanda virou Dona flor e seus dois maridos, o miserável aconselha Nanda a ficar com os dois. É louco!
Eu nem acredito que falta uma semana e alguns dias para o nosso casamento. Hoje comemoraremos o natal comprei presentes para todos, mas o melhor de tudo é estarmos em família. A cidade está toda decorada, a casa também está muito bonita, Bernadete caprichou, a arvore de natal decoramos juntas, minha mãe, Nanda, Bernadete e eu, e neste momento percebi que sentirei falta delas quando me mudar. Colocamos meias de natal penduradas na lareira, uma meia para cada. A ceia de natal vai ser farta, Robert, Breno, Oliver, e Cíntia vêm jantar conosco.
- A minha futura esposa está pronta? – Jaime perguntou entrando no banheiro.
- Mais que pronta, meu amor. - Sussurrei dando uma voltinha. Vestir-me com um vestido vermelho, que se agarra na minha cintura e se solta em volta do quadril.
- Linda como sempre. – Murmurou beijando-me.
Ao descemos para a sala de estar, encontramos Nanda, Livie e Cláudio no sofá, os dois conversavam animadamente enquanto a pequena brinca no colo da mãe.
- Finalmente o casal vinte desceu. – Cláudio falou debochadamente. Dei língua para ele e me sentei ao seu lado. Ficamos sentados conversando, quando ouvimos um grito vindo do portão.
- NANDA. – Conrad gritando o nome dela desesperadamente. O corpo de Jaime ficou tenso ao meu lado. Fomos até a porta e vimos Conrad sendo barrado por dois seguranças.
- Deixe-me ver a minha filha, não me negue isto no dia de hoje. – Suplicou.
Um caroço se instalou no meu pescoço ao ver o desespero de Conrad. Jaime quis avançar sobre ele, mas coloquei a minha mão no seu peitoral, impendido que ele fosse adiante. Nanda caminhou com Livie nos seus braços e se aproximou de onde Conrad estava.
- Solte-o. – Ordenou aos homens. Eles soltaram Conrad, mas ficaram por perto. Abracei Jaime e fiquei de longe olhando a cena, mesmo Conrad sendo um crápula sentir pena dele. Ele chorou ao pegar Livie nos braços, ele a abraçou e chorou. Ao olhar para Jaime percebi que ele ficou sem reação, ele também deve ter ficado abalado.
- Perdoe-me, Nanda, por favor, imploro seu perdão. – Conrad sussurrou aos prantos, ele devolveu Livie a Nanda e se ajoelhou aos pés dela. Conrad chorou feita criança, implorando para que Nanda não o deixasse passar o Natal longe da filha. Não aguentando mais a cena, corri para dentro de casa. Apoiei-me numa parede ao me sentir tonta.
- O que houve? – Cláudio perguntou ajudando-me a sentar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA
Ah, descobri a continuação e amei. Parabéns pelo romance excelente. Que bom que teve conclusão. Adorei e recomendo....