Surpresa! O Bonitão que Eu Mantinha era O Príncipe Herdeiro! romance Capítulo 173

Gilberto de repente pareceu lembrar-se de algo.

"Ah, sim, seu celular não parava de tocar, eu atendi por você."

Ada pegou o celular para ver.

Era uma ligação de Davis.

"O que você disse?"

Gilberto respondeu: "Eu só disse que sou seu amigo e que você estaria hospedada aqui comigo esta noite."

Ada sentiu uma dor de cabeça inexplicável.

"Qual foi a reação dele?"

Gilberto parecia inocente: "Ele simplesmente desligou o telefone."

Ada massageava as têmporas.

Ela já podia imaginar Davis virando um pote de ciúmes.

Mas Ada sabia que sua situação atual estava longe de ser boa.

E mais, Davis só sabia que ela sofria de insônia.

Ele não tinha ideia dos muitos problemas que ela enfrentava, muito menos do seu passado.

E essas eram coisas que Ada também não queria que ele soubesse.

Sua dor de cabeça estava ficando insuportável.

Ela não tinha energia para explicar nada.

Além disso, havia algo ainda não resolvido.

Ada acabou dormindo um pouco mais na casa de Gilberto.

Quando acordou, já eram oito da manhã.

Gilberto já havia saído para sua clínica privada.

A casa estava anormalmente silenciosa.

Não era a primeira vez que Ada ficava lá.

Quando estava doente, passou um bom tempo vivendo ali.

Por isso, ela conhecia muito bem o lugar.

A casa de Gilberto ficava num condomínio de luxo, num amplo apartamento localizado no último andar.

A sala tinha uma enorme janela do chão ao teto.

Era extremamente espaçosa e oferecia uma vista maravilhosa.

Ada ficou descalça diante da janela, olhando fixamente para o movimento incessante dos carros lá fora.

Nas vias elevadas, o fluxo de veículos era constante, como se fosse o pulso vibrante da cidade, o sangue a fluir.

Cada mansão tinha seu próprio pátio exclusivo, cercado por árvores altas, oferecendo grande privacidade.

A mansão no Monte Verde foi um presente de aniversário de 15 anos de Silvia para Ada.

Ada adorava o ambiente lá, e durante o ensino médio, transformou o lugar em seu próprio esconderijo secreto.

Naquela época, ela, Carolina, Noélia Barbosa e Fábio frequentavam o lugar para se divertirem.

Apenas esses quatro tinham permissão para entrar.

Todos estavam cadastrados no reconhecimento facial, permitindo que qualquer um deles abrisse o portão.

Ada chegou bem cedo.

Ao entrar, viu que o pátio estava tomado por ervas daninhas e arbustos.

Havia mais de três anos que ela não pisava lá.

Mas, apesar da desordem e do abandono, ainda era possível vislumbrar os vestígios de três anos atrás.

Havia uma imensa cerejeira no pátio.

Sob a cerejeira, havia uma cadeira de balanço.

A cadeira de balanço, desgastada pelo tempo, estava coberta por uma camada espessa de poeira.

Mas Ada de repente se lembrou daquela vez, quando ela e Carolina se aconchegaram juntas na cadeira para observar as estrelas.