Surpresa! O Bonitão que Eu Mantinha era O Príncipe Herdeiro! romance Capítulo 278

O tom de Ricardo era um tanto triste.

"Você tem, mas deveria procurar por aqueles que compartilham do mesmo status que o seu, ao invés de buscar ouro na areia. Não é que nos desprezemos, mas nós, simples mortais, não podemos nos dar ao luxo de provocar alguém do calibre de sua mãe. Ser prudente não é errado."

"Minha mãe não é um demônio. Não acredito que fazer um amigo vá interferir nisso."

"Talvez com outras pessoas não, mas comigo ela com certeza vai. Não acredita? Pergunte a ela."

Com isso, Ada não disse mais nada.

Ela se aproximou de Ricardo, deu-lhe um tapinha no ombro: "O destino é justo. Você nasceu em uma família extremamente rica, com riquezas e status que as pessoas comuns não alcançariam em várias vidas. Isso sempre vem com um preço."

"Meu conselho é que se contente em ser o obediente herdeiro rico, desfrute do que possui, ao invés de se fixar no que é difícil de alcançar, como a tal 'sinceridade', que talvez nem exista neste mundo. Pais podem abandonar seus filhos, casais podem se tornar inimigos. Os corações são volúveis, e nada neste mundo é verdadeiramente real."

"Sou uma pessoa muito realista, e não mereço todo esse esforço. Nos encontrarmos já é um destino, e se esse destino se esgotar, que possamos nos separar bem. Ricardo, cuide bem de si mesmo."

Dito isso, Ada estava prestes a ir embora.

Ricardo permaneceu parado, como se estivesse ponderando sobre o que Ada havia dito.

Ada foi até o estacionamento.

Logo, ela saiu dirigindo.

Ao passar pela entrada do prédio da emissora de TV.

Ricardo pareceu reagir.

Ele correu em direção ao carro, ficando diretamente na frente do veículo.

Felizmente, Ada reagiu rapidamente, freando bruscamente, evitando atropelá-lo.

Mas ela ficou assustada.

E raramente se zangava.

A raiva dentro dela era incontrolável.

Ada saiu do carro abruptamente.

Ele realmente não havia pensado muito, apenas queria dizer o que sentia.

Se não dissesse, talvez nunca tivesse outra chance.

Ricardo ficou na frente de Ada.

Com um olhar de tristeza, seus olhos pareciam estar à beira das lágrimas.

"Irmã, eu gosto de você!"

"Não importa se você gosta de mim, eu ainda vou repreendê-lo!"

Ada estava muito irritada.

Mas depois de dizer isso, ela de repente percebeu o que tinha ouvido.

"Você disse o quê?"

Ricardo, com uma expressão de cão sem dono, disse: "Irmã, eu gosto de você. Desde a primeira vez que te vi, eu gosto de você. Desde que você deixou a França, penso em você a cada minuto e segundo. Eu vim para cá por sua causa, irmã. Não quero ser apenas seu amigo, quero ser seu namorado."