Surpresa! O Bonitão que Eu Mantinha era O Príncipe Herdeiro! romance Capítulo 328

Não importava o quanto tentasse engolir, simplesmente não conseguia.

As mãos de Graça inadvertidamente apertavam seu próprio pescoço, tentando expelir o objeto, mas sem sucesso.

Com o passar dos segundos e minutos.

O rosto de Graça, por conta da asfixia, já havia adquirido uma tonalidade azulada.

Ela simplesmente não conseguia respirar.

Revirava-se no chão em agonia.

Seus olhos estavam vermelhos e injetados de sangue, como se fossem saltar das órbitas a qualquer momento.

Ela rolou no chão e olhou para Davis com um olhar de súplica. Graça queria gritar por socorro, mas sua garganta não emitia som algum.

Finalmente, ela jazia na areia como um peixe morto.

Davis havia calculado o tempo.

Finalmente, ele olhou para o relógio, franzindo a testa e, com uma expressão de desdém, agachou-se ao lado dela.

Pegou um coco e o golpeou fortemente contra as costas dela.

Não sei se foi por causa da dor ou de outra coisa.

Graça, que havia desmaiado por falta de oxigênio, de repente abriu os olhos.

O ovo de serpente que estava preso em sua garganta desceu com um som de "glug".

Ela se sentou, respirando profundamente o ar fresco.

Sua pele, antes roxa, começava lentamente a recuperar um pouco de cor.

Mas ainda assim parecia pálida.

Ela quase havia morrido.

Graça sentou-se no chão e olhou para Davis, que estava à sua frente.

“Graça, se você tentar ferir Ada novamente, farei com que você deseje não ter nascido.”

Foi então que Graça pareceu compreender algo.

"Davis, a pessoa de quem você gosta é ......" A voz dela estava abafada como se tivesse sido cortada por uma faca.

Ela de repente entendeu.

Davis não amava Márcia, mas sim Ada.

Ela nunca havia visto tal expressão no rosto de Davis.

Uma emoção tão intensa, como uma inundação incontrolável.

Demasiados acontecimentos haviam marcado aquela noite.

De repente, Afonso falou: “Então o Prof. Ravello é apaixonado pela Profa. Ada.”

Essas palavras atingiram Márcia como uma facada.

Márcia também havia percebido.

Mas no fundo, ela tentava se enganar: “O tio Davison não gosta da irmã Assis. Eles se detestam...”

Afonso, no entanto, riu: “Você já viu alguém que detesta uma pessoa defendê-la dessa forma?”

Ele olhou para Márcia: “Até quando você vai se enganar?”

Márcia tremia, seus olhos cheios de lágrimas.

Ela mordeu o lábio, sem dizer uma palavra.

Afonso então pegou sua mão: “Márcia, a pessoa que realmente gosta de você sou eu. Se você me aceitar, jamais permitirei que sofra.”

Nos olhos de Afonso brilhou um lampejo de astúcia.

Ele havia feito uma aposta com alguém que conquistaria Márcia em três dias.

E apenas um dia havia se passado, ele já estava quase lá.