Surpresa! O Bonitão que Eu Mantinha era O Príncipe Herdeiro! romance Capítulo 346

Francisco provavelmente não descobriria.

Mas o irritante era que Francisco não encontrou ninguém, e ainda assim não se foi.

Ada vislumbrou uma silhueta à beira do rio.

Estava escalando uma árvore para colher frutas silvestres.

E essa árvore era tão frondosa que tinha galhos se estendendo sobre as águas.

Ada já estava debaixo d'água por quase três minutos.

Para uma pessoa normal, esse tempo já era o limite.

Davis estava sendo puxado por ela, quase completamente imobilizado sob seu corpo.

Quando ela olhou para baixo em sua direção.

Parecia que ele estava quase sufocando, sua expressão era de extrema agonia.

Seus braços e pernas se debatiam descontroladamente.

Ada lançou um olhar para cima.

Francisco ainda estava colhendo frutas, lentamente.

Se continuassem assim, Davis poderia acabar sufocando.

Ada não hesitou.

Ela segurou a parte de trás da cabeça de Davis.

Seus lábios tocaram os dele, passando-lhe ar.

Ada tinha prática em prender a respiração, podendo ficar submersa por seis a sete minutos sem problemas.

Mas mesmo assim, não podiam ficar ali por muito tempo.

Felizmente, Francisco pegou algumas frutas e desceu.

Então, ele se foi diretamente.

Lá embaixo, os lábios de Ada ainda estavam nos de Davis.

Mas ela estava sempre atenta aos movimentos na margem.

Vendo Francisco se afastar, usou um braço para agarrar o pescoço de Davis e puxá-lo para fora da água.

Assim que emergiram, Ada e Davis respiravam profundamente o ar fresco.

Ada tinha ficado submersa por cinco minutos inteiros.

E ainda tinha passado ar para Davis, seu limite de resistência já havia sido alcançado há tempos.

Do outro lado, Davis estava deitado na margem, quase sem mostrar sinais de vida.

Ada aproveitou para sair da água e rapidamente se vestiu.

Então, ela se aproximou de Davis: “Onde estão suas roupas?”

Não era a primeira vez que ele dizia essas palavras.

Inclusive nos momentos mais íntimos entre eles.

Ele adorava sussurrar essas palavras em seu ouvido, em momentos de ternura.

Mas agora, era completamente diferente.

Sua voz era calma, como se as palavras tivessem surgido do nada.

E como se estivesse contendo uma emoção desesperadamente avassaladora, havia um profundo sentimento de resignação.

O coração de Ada inexplicavelmente doeu.

Como se tivesse sido picada por uma agulha.

De repente, ela se sentiu muito triste, sem saber o motivo.

Ela não respondeu.

Terminou de abotoar a camisa de Davis.

Ada se levantou, sua voz era serena e indiferente: “Eu vou embora agora, descanse um pouco antes de se levantar.”

Ada se virou de costas: “O que aconteceu esta noite, vamos fingir que nunca aconteceu.”

Dizendo isso, Ada partiu.