Surpresa! O Bonitão que Eu Mantinha era O Príncipe Herdeiro! romance Capítulo 556

Ada ainda estava se sentindo tonta.

Parecia que todo o seu corpo estava flutuando no ar, algo surreal: "Por que a senhora quis me adotar como afilhada?"

Com tantos filhos, Ada estava um pouco confusa.

Clarinda baixou a cabeça e disse: "Eu também já tive uma filha, mas infelizmente este mundo não a manteve comigo. Hoje, ao olhar para você, sinto que, se minha filha ainda estivesse viva e tivesse crescido, ela seria exatamente como você."

Quando ela disse isso, o coração de Clarinda ficou realmente magoado.

Seus olhos estavam vermelhos.

Embora vinte anos tivessem se passado.

Mas nenhuma mãe no mundo poderia esquecer completamente a dor de perder uma filha.

Ada não esperava que fosse esse o motivo: "Desculpe ..."

Clarinda enxugou as lágrimas no canto dos olhos: "Não tem problema, já faz tempo, agora ao ver você eu fico muito feliz. Mas eu te vejo como uma substituta dela, espero que você não se importe."

Ada disse: "Madrinha, pode me ver como substituta, eu aceito ser sua substituta. Tudo que uma mãe e filha podem fazer juntas, eu farei com você."

Clarinda ficou muito feliz: "Muito bem, então você me acompanha para tomar um pouco de vinho?"

"Ah?"

Clarinda disse com certo constrangimento: "Na verdade, eu adoro beber, mas tenho alguns problemas de saúde e o médico me aconselhou a parar. Seu padrinho é muito rigoroso, não me deixa tocar em uma gota de álcool, mas hoje estou tão feliz que realmente quero beber um pouco."

Clarinda se levantou e puxou o braço de Ada: "Ada, vou te contar, o melhor lugar da nossa casa é a adega, cheia de preciosidades, seja o conhaque Louis XIII, o whisky Dalmore 62, ou até mesmo um autêntico de 50 anos, ai, melhor eu parar de falar senão vou começar a salivar."

Ada foi arrastada para fora por Clarinda.

"Madrinha! Isso não parece certo, se o padrinho está preocupado com sua saúde e não quer que você beba, talvez não devêssemos."

"Ele sempre faz tempestade em copo d'água, minha doença não se manifesta há mais de uma década. Além disso, se você beber comigo, mesmo se ele descobrir, não vai brigar só comigo."

Ada: "......"

Parece que a madrinha realmente a estava usando como escudo.

O soco não foi fraco, Ovídio cobriu o peito e praticamente cuspiu sangue.

"Você, garoto, ainda tem o mesmo temperamento, muito bruto, sempre recorrendo à violência."

Noélia, com um cigarro na boca, acendeu-o com um isqueiro, num gesto que era ao mesmo tempo desleixado e charmoso: "E você continua o mesmo de sempre, um verdadeiro provocador, que se não leva uma surra a cada três dias, sobe no telhado para arrancar as telhas."

Marcelo procurou por Gilberto Guerra por todo lado, mas não o encontrou.

Quando virou a cabeça, viu-o na varanda do primeiro andar, observando a agitação do andar de baixo.

Marcelo não conhecia Noélia nem nenhum de seus amigos.

Naturalmente, ele não tinha intenção de se misturar com esse grupo.

Foi diretamente ao andar de cima procurar por Gilberto.

Mas, ao ver Gilberto com a testa franzida e uma expressão sombria, parecia estar de mau humor.

"Gilberto, o que houve?" Marcelo deu um tapinha no ombro de Gilberto.