Surpresa! O Bonitão que Eu Mantinha era O Príncipe Herdeiro! romance Capítulo 910

Não demorou muito para que uma figura esguia se aproximasse por trás dela.

Joana virou-se e seus olhos adotaram um tom de respeito: "Jovem Mestre."

O homem tinha um rosto forte, mas emanava uma frieza penetrante.

"Davis já começou a suspeitar de você. Quando foi que você perdeu o brinco de pérola? Você também não sabe?"

"Seu desempenho nessa tarefa foi lamentavelmente inadequado."

Um vislumbre de pânico passou pelos olhos de Joana: "Eu negligenciei esse aspecto, mas baseado apenas em um brinco, ele tem apenas suspeitas. Ele não encontrará nenhuma prova."

"Sua missão aqui está concluída, não é mais apropriado para você permanecer."

Joana assentiu: "Vou partir em breve, me estabelecerei nos Estados Unidos."

O homem se virou e partiu.

Observando a figura do homem se afastando, Joana endireitou a espinha que havia se curvado.

Na verdade, ela não tinha motivo para temê-lo.

Em termos de senioridade, ela era sua superior.

Mas havia nele um tipo de selvageria e autoridade opressoras.

Que faziam com que fosse difícil encará-lo diretamente.

Vanessa foi enterrada naquele mesmo dia.

A família Ravello permaneceu em um silêncio sinistro.

A Velha Sra. Ravello, devastada pela tristeza, desmaiou várias vezes e foi hospitalizada.

Cristina Ravello e Tânia Ravello foram para o hospital acompanhá-la.

O Velho Senhor trancou-se em seu quarto.

Os servos disseram que ele queimou seu xadrez e peças favoritas.

A família Ravello tinha muitos descendentes, mas ninguém ousou falar muito.

Ricardo participou do funeral de Vanessa em total silêncio.

Ele estava lá como filho.

Embora agora o mundo inteiro soubesse que Davis também era filho de Vanessa.

Mas tudo o que ele fez, fez como irmão de Vanessa.

E assim será no futuro.

Depois que tudo se acalmou, a Casa Antiga Ravello parecia particularmente vazia.

Ele suspirou: "O Sr. Ricardo não come há vários dias, isso não pode continuar assim."

Ada pegou a bandeja: "Deixe comigo, eu levo para ele."

O mordomo ficou aliviado.

Ele vinha todos os dias trazer comida, mas sempre a retirava intocada.

Depois que o mordomo saiu, Ada bateu simbolicamente na porta.

Então entrou.

Ricardo não estava no quarto, mas na varanda.

Estava encolhido em uma poltrona de vime, abraçando os joelhos.

A brisa da noite estava forte, mas ele estava vestido de maneira leve, com os cabelos desalinhados pelo vento.

Ao ouvir o som na porta, ele não se virou.

Em vez disso, falou: "Odemir, não estou com fome, pode ir embora."

Ada não saiu. Ela ainda segurava a bandeja e foi para a varanda, colocando-a na mesa redonda entre as poltronas de vime.

Ricardo, ao ver Ada, pareceu surpreso: "irmã..."